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Flaviano Melo: “elefante azul” numa casa de louças caras

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Flaviano Melo, um elefante numa casa de louças
O deputado federal Flaviano Melo é um dos políticos mais ladinos que conheço. Passa os quatros anos do mandato armando a sua reeleição. Não se mete em uma bola dividida. É ele, ele e ele. É um político à moda antiga, prefere formar núcleos leais nos municípios do interior, a optar por contratar cabos-eleitorais pagos no dia da eleição. Muito menos adere às chamadas “listas eleitorais”, em que eleitores são nominados e oferecidos como mercadoria aos candidatos. Flaviano dá aula de esperteza. Mas, nesta eleição, para surpresa, vestiu a toga da intransigência e do radicalismo. Quer indicar o candidato a prefeito e o candidato a vice do PMDB, como se os aliados não existissem, parece que andou pegando algumas aulas com o PT. Por conta disso o deputado federal Major Rocha (PSDB) já se afastou, e agora é o PP do senador Gladson Cameli (PP) que não aceitou o seu cabresto. O PMDB considera a Eliane como eleita prefeita, só pode ser. Está enganado com a cor da chita, empáfia não elege ninguém. O Flaviano Melo se transformou de um político conciliador, num elefante numa casa de louças.


Venhamos e convenhamos
Agora, venhamos e convenhamos: o PP querer indicar o ex-vereador Alisson Bestene (PP) de vice é demais. O Alisson é um bom rapaz, mas está fora da política, e não somaria nada. Não há nem comparação em termos de importância política com o Tião Bocalon (DEM), que o PMDB prefere como vice da Eliane. É neste mar de confusão que navega a nossa oposição.


É o que prevalece nas discussões
O que prevalece nas discussões dentro da possível aliança PSD, DEM, PR, PSC, PTC, PEN (possivelmente o PSD) é que se chegue a um consenso para ver quem puxaria a chapa que disputará a prefeitura da Capital, se Tião Bocalon (DEM) ou Raimundo Vaz (PR).


Café com política
O senador Sérgio Petecão (PSD) ofereceu um café da manhã nesta segunda-feira para apresentar ao partido o ex-deputado federal Osmir Lima como seu mais novo filiado. Osmir é uma das figuras que mais conhece como armar partidos nos bastidores da campanha.


É quem tem a chave
Nesta briga escancarada entre o deputado federal Major Rocha (PSDB) e o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDSB) por maior espaço dentro do partido, a tendência é que o Rocha ganhe este cabo-de-guerra por um motivo bem simples: é o presidente, é quem tem a chave.


O Márcio vê longe
Procede esta preocupação do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) com a candidatura de Francineudo Costa (PSDB) à PMRB, porque não decolou até aqui. E se não decolar na campanha, puxa a chapa de vereadores para baixo, esta é uma das leis da política.


Protegendo o filho
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) está preocupado com o seu filho João Paulo, candidato a vereador, pois pode, por exemplo, ter um caminhão de votos e não se eleger, o que seria, por tabela, uma derrota do próprio Bittar, que é o seu principal avalista.


Esta piada de papagaio é velha
Não venham com piada de papagaio para quem tem quarenta anos de jornalismo político. A candidatura da Socorro Nery (PSB) à vice do prefeito Marcus Alexandre não foi fruto de discussão nenhuma, resultou de uma ação entre amigos da cúpula. Entendo os que querem passar a versão do consenso por missão oficial e os que assim fazem por bajulação. Só isso.


Mudem o disco
A cúpula do PT sempre pôs o nome que bem quis para chapas majoritárias. Não foi só com a Socorro Nery, foi também com o atual vice-prefeito Márcio Batista (PCdoB). Foi com a escolha do Marcus Alexandre na eleição passada. Esta história de “Conselho Político da FPA” é cartorial, não decide nada e nem vai decidir, o que faz, no máximo, é homologar os escolhidos.


 Vamos nos situar
Não vou escrever sobre política para ser agradável a ninguém, porque o meu compromisso é com o leitor. Não sou filiado a nenhum partido. E pouco me importa que o vice do Marcus Alexandre, seja a Socorro Nery, o Márcio Batista, o Chico das Redes ou a Maria da Sobral.


É apenas uma figura respeitável
E também não me venham com a história que a Socorro Nery vai ampliar o limite da chapa. Não vai ampliar nada, não tem base eleitoral, ela é apenas uma figura respeitável. E em eleição majoritária não se vota no vice, o eleitor vota no perfil do candidato a prefeito. O eleitor votará ou não no Marcus Alexandre, pelo que ele representou como prefeito.


Nada mais natural
Não sei por qual motivo este carnaval com bumbo furado pela revelação do fato da Socorro Nery ter sido escolhida para ser a vice do Marcus Alexandre pelo governador Tião Viana. Não foi ele que bancou a primeira candidatura do Marcus Alexandre? E tem o legítimo direito de apontar um nome para vice, porque está na frente da máquina governamental e é o governador, e como tal será uma das principais figuras da campanha. Portanto, sem faniquitos.


Para não dizer que não falei das flores
Nem só de críticas vive a coluna, mas também registra fatos positivos. Para não dizer que não falei das flores, também tenho ouvido muitas referências elogiosas da gestão do diretor do HUERB, médico Fabrício Lemos, que deu uma organizada no atendimento médico no setor, que era alvo de muitas reclamações. Em tempo, Dr. Fabrício: acabo de receber um e-mail com reclamação que o almoço no Pronto Socorro sexta e sábado só foi servido às 13 horas, por “atraso do fornecedor”. No mais, parabéns, também, ao secretário Gemil Junior pela persistência de buscar melhorias.


Branca confirmada
O que a coluna já tinha antecipado, aconteceu de forma oficial, com o lançamento da candidatura da vice-prefeita Branca Menezes (PSD) a prefeita de Senador Guiomard.


Disputa ampliada
Serão candidatos a prefeito de Senador Guiomard, Jorge Catalan (PP), Branca Menezes (PSDB), André Maia (PSD) e Ney do Miltão (PRB). A pulverização de candidaturas favorece, em tese, Jorge Catalan (PP), porque é apoiado pelo prefeito James Gomes e pela máquina municipal.


Não é impossível, mas é difícil
Conversei ontem com um aliado bem próximo do prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, que fez o seguinte comentário: “para ser reeleito teria que dar até as eleições uma guinada geral na sua administração, que possa ser vista como revolucionária, sem isso não se reelege”.


Cada vez menor
Com a perda do espaço de vice na chapa do Marcus Alexandre, o PCdoB, que tinha saído pequeno da última eleição, ficou menor, e fica restrito ao deputado Jenilson Lopes (PCdoB).


Sarney tinha razão
Ao prever que a delação premiada do Marcelo Odebrecht teria o mesmo poder letal que a  “Metralhadora Ponto 100”, o senador José Sarney (PMDB) acertou: pela primeira vez a Dilma tem um fato de suposta ilegalidade praticada por ela, lhe complicando na “Lava-Jato”.


Não pode mais falar
Depois da delação do Marcelo Odebrecht, a presidente afastada Dilma não pode mais falar que não existe nenhum fato de ilegalidade praticado pelo seu governo, em investigação na “Lava-Jato”. Perdeu o discurso.


A cúpula do “Glorioso” afundou
A delação premiada do Sérgio Machado, que era uma espécie de arrecadador de propinas dentro do PMDB, com a sua delação afundou com toda cúpula do partido, detalhando cada pixuleco pago ao Renam Calheiros, Edson Lobão, Romero Jucá e José Sarney.


Deixei a poeira baixar
A coluna deixou a poeira baixar para fazer um comentário desprovido de emoção. A Chefe do Gabinete Civil do governo, Márcia Regina, e seu marido, o Dr. Julinho, para este jornalista, estão acima de qualquer suspeita, jamais participariam de esquemas de vendas de casas do “Minha Casa, Minha Vida”. O caráter de ambos está acima disso. São figuras extremamente generosas e sérias para navegar em mar de lama. É um depoimento de quem não depende em nada da Márcia e do Julinho.


Não terá como chiar, está bem aquinhoado
Mesmo sendo um partido com militantes, os dirigentes do PCdoB, também, não podem reclamar muito da bicuda que levaram neste processo da vice, porque ocupam um dos órgãos mais poderosos do Estado, o DEPASA, sem falar nas centenas de cargos na PMRB e governo.


Quem vai puxar a corda?
Foram dar a corda para o deputado Josa da Farmácia (PTN) ser candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, não o querem mais e estão atrás de uma maneira de lhe convencer a desistir da candidatura. O PT de Cruzeiro do Sul não engoliu esta candidatura do Josa.


As coisas certas desta campanha
Muita coisa acontece, muita coisa muda no decorrer de uma campanha, mas já se pode vislumbrar neste início da largada da disputa pela PMRB, que o prefeito Marcus Alexandre (PT) é um candidato forte, porque os seus votos não ficam restritos apenas aos muros do PT. Ninguém ousaria arriscar a dizer que não estará no segundo turno. Outro fato certo é que mais uma vez a oposição entrará desunida, com vários candidatos a prefeito. A última pesquisa mostra que a soma dos índices dos candidatos da oposição ultrapassam o índice do candidato petista. Mas isso não significa dizer que se juntarão e será linear num segundo turno, porque segundo turno favorece quem está no governo. Em tese, quem apareceu votando em candidatos da oposição é porque não vota no candidato do PT. Por tudo isso é bom seguirem o velho ditado de que cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. E não se pode prever o que ainda vira na “Lava-Jato”. Será uma eleição diferente e com a gama do imponderável.


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