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Reféns do crime

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Não bastasse a crise para fechar centenas de portas no comércio e cortar empregos, o que gera mais recessão econômica, a violência tem contribuído para o poço sem fundo em que o governo Dilma nos meteu.


No Acre, os postos de combustível ameaçam deixar de funcionar à noite, o que, se de fato acontecer, vai gerar transtorno aos usuários e submeterá ao desemprego os funcionários do período noturno.

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Enquanto isso, não se vê, por parte do governo de Sebastião Viana, ações na área da segurança pública capazes de debelar a bandidagem. Quem dissesse, há alguns meses apenas, que o comércio no Estado deixaria de funcionar no período noturno, seria prontamente acusado de pessimista irresponsável.


Apesar de todos os indícios de que a onda crescente de violência vai tomando conta da capital e dos principais municípios do interior, nenhuma providência até agora foi tomada pelas autoridades do setor de segurança pública. E por uma única razão: não há recursos suficientes para aparelhar as polícias de modo a que ela possa fazer frente ao aumento da criminalidade.


Estivesse o atual governo comprometido com os problemas dos acreanos, muitos de seus assessores já teriam sido mandados para o olho da rua, desonerando a folha de pagamento – o que deixaria margem a investimentos em setores estratégicos.


Entre esses subordinados figuram alguns cuja única função é vociferar ameaças nas redes sociais, sempre que um veículo de comunicação cumpre o papel de noticiar quaisquer suspeitas sobre fatos desabonadores dos atuais governantes.


A população que paga uma carga tributária cada vez mais escorchante – e nem mesmo dentro de casa consegue se ver livre dos perigos decorrentes da violência – clama por resultados na segurança pública. Em todos os lugares, a conversa é uma só: o Acre foi tomado pela bandidagem.


Se nossas autoridades não tomarem providências imediatas, em breve teremos locais na capital aos quais a polícia não terá mais acesso, como já ocorre nos morros do Rio de Janeiro.


Rio Branco é uma cidade pequena, mas que apresenta grandes problemas no setor da segurança pública.


Mas, até quando?


 


 

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