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Vagner Sales e Major Rocha devem ser candidatos ao Senado em 2018

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As articulações das eleições municipais de 2016 projetam o futuro dos principais políticos acreanos para o próximo pleito em 2018. Essa também é a causa de muito desentendimento e desconfiança. Os grupos políticos que ganharem no maior número de municípios se fortalecem para as próximas eleições. Conversei com duas lideranças de oposição que estão no olho do furacão político do momento, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) e o deputado federal Major Rocha (PSDB). Os dois me confidenciaram que pretendem disputar uma vaga ao Senado, em 2018. Rocha disse que está pensando na possibilidade e que ainda não decidiu. Mas que se achar conveniente a vaga do PSDB para a disputa será sua. Rocha garante que com os mandatos de deputado estadual e federal ter votos no Estado inteiro. Por outro lado, Vagner Sales raciocina que o senador Gladson Cameli (PP) será o candidato ao Governo do Acre. Assim o Juruá, em caso de vitória de Cameli, ficaria sem um representante regional no Senado. É nesse vácuo e contando com uma votação em massa da região que Vagner sonha em se tornar senador.


Mais gente de olho

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O atual senador Sérgio Petecão (PSD) é candidato natural à reeleição. Mas os ex-deputados federais Márcio Bittar (PSDB) e Antônia Lúcia (PR) também sonham com uma vaga no Senado. Todos empenhados em conseguir eleger prefeitos aliados.


Os nomes do PT


O senador Jorge Viana (PT) será nome certo a disputar uma das duas vagas disponíveis ao Acre no Senado, em 2018. Mas o atual presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT) e a vice-governadora Nazaré Araújo (PT) também podem ser candidatos dependendo dos resultados do pleito de 2016.


Ainda no jogo


Mesmo o governador Tião Viana (PT), apesar das declarações de que não será mais candidato a nada, não me parece completamente carta fora do baralho. Acredito que dependendo da circunstância Tião possa querer retornar à Casa onde teve dois mandatos e chegou à sua presidência.


O tempo é o senhor de tudo


Claro que projetar uma eleição daqui a dois anos num momento dinâmico da política brasileira em que as coisas mudam a cada minuto não é coerente. Mas entre esses nomes postos certamente sairão alguns pretendentes do Acre à Casa Maior legislativa brasileira.


Quem vai para o trono?


Outra disputa em 2018 que será influenciada pelas próximas eleições municipais é para o Governo do Estado. No momento, na oposição, só um nome desponta, o do senador Gladson Cameli. Por enquanto, Gladson é unanimidade.


Pretendentes da FPA

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No lado dos partidos comandados pelo PT existe uma equação óbvia. Se o atual prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), conseguir se reeleger será o candidato natural a governador da FPA. Mas se perder abre a possibilidade para outros nomes como Ney Amorim ou Nazaré Araújo. Mais uma vez as eleições municipais de 2016 projetará candidatos em 2018.


Preconceitos à parte


O candidato a prefeito de Marechal Thaumaturgo, o indígena Isaac Pianko (PMDB) é qualificado e experiente. É só ver a organização do seu povo Ashaninka que tem conseguido alavancar recursos importantes para investimentos em produção na aldeia Apiltxa. Mas enfrentará preconceito por ser índio.


Absurdo


Acredito que numa disputa eleitoral o importante é avaliar a capacidade de um candidato e não o seu gênero, raça ou religião. Deixar de votar em alguém porque é preto, branco ou índio, homem, mulher ou homossexual é um retrocesso.


A hora dos jovens


Não se espantem com o provável aumento de candidatos da juventude à Câmara Municipal de Rio Branco. Isso é muito bom para a renovação da política no Estado. Alguns jovens qualificados ao debate que podem se destacar em 2016, Jaderson Peres (PC do B), João Paulo Bittar (PSDB) e Richard Brilhante (PMDB).


Parada dura


Entre os atuais prefeitos que concorrem à reeleição, Zezinho Baraby (PMDB), de Porto Walter, parece estar em boas condições para se manter no cargo. Algumas candidaturas projetadas para enfrenta-lo parecem ter perdido força.


Tudo a seu tempo


Conversei com o deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) sobre a postura dos tucanos nas eleições municipais. Sempre ponderado, Gonzaguinha, não acredita numa radicalização do PSDB. Ele acha que muita coisa ainda vai mudar até as convenções que decidirão os candidatos em julho.


Palavra de Rocha


O presidente regional do PSDB, Major Rocha, me disse que não está condicionando uma unidade em Cruzeiro do Sul para fazer outras alianças no Estado. Ali a candidatura de Henrique Afonso (PSDB) está solidificada.


Mudança de postura


Rocha me disse ainda que antes de assumir a presidência do partido, o PSDB em Cruzeiro do Sul, funcionava como um apêndice do PMDB. Essa é a mudança que aconteceu que ainda não foi muito bem digerida. Com Henrique candidato, Rocha, quer que o PSDB no Juruá tenha identidade própria.


Tentativa de unidade


O empresário de Brasiléia, Manuel Prates (PSDB) é o candidato com o qual Rocha pretende unir a oposição no município para enfrentar Fernanda Hassem (PT). Mas o PP e o PMDB também têm nomes. Ali se não unir o PT levará a eleição até com certa facilidade.


Debaixo do braço


O candidato a prefeitura de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB), tem percorrido as barrancas dos rios e a zona rural com o prefeito Vagner Sales. São nesses recantos esquecidos que Vagner sempre teve uma força eleitoral quase imbatível.


Afilhados no balde


Vagner e a ex-deputada Antônia Sales (PMDB) batizaram milhares de crianças ao longo do tempo na política. Andando pelas zonas ribeirinhas e rurais do Juruá é muito comum encontrar com os afilhados do casal de peemedebistas.


Prudência e caldo de galinha


Agora que começou a esquentar o clima das eleições municipais. O quadro político nacional conturbado não permitia uma atenção maior à disputa. No entanto, a oposição precisa encontrar um caminho ao diálogo se quiser vencer as eleições na maioria dos municípios acreanos. Apesar do desgaste, o PT tem muitos nomes competitivos. Ainda mais com a máquina do Estado e da prefeitura da Capital nas mãos, as eleições não serão um pic nic para a oposição. Uma vitória eleitoral só é consumada depois de abertas as urnas. Antes disso, todos estão no jogo com chances de vencer e vence quem melhor se articula com o povo.


 


 


 


 


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