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Fase II da Operação Lares realiza três prisões de envolvidos no esquema de casas populares

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Mais de um milhão já foi contabilizado como recursos provenientes do esquema ilegal de venda das casas populares. Dinheiro era entregue dentro do banheiro da Sehab. Até babá foi beneficiada pela fraude de 40 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida.


Jairo Carioca

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A Policia Civil do Estado do Acre deflagrou na manhã desta terça-feira (26) a segunda fase da Operação Lares e cumpriu seis mandados de buscas e apreensões, efetuando três prisões preventivas de pessoas envolvidas no esquema de venda das casas populares. A operação também sequestrou bens (veículos) comprados com recursos do suposto esquema, avaliados em R$ 1 milhão de reais. O secretário de segurança pública, Ermilson Farias, o secretário de habitação, Jamyl Asfury e o delegado responsável pelo caso, Roberth de Alencar concederam entrevista coletiva na sede da Secretaria de Policia Civil, na Avenida Antônio da Rocha Viana.


Entre os principais envolvidos no suposto escândalo está o diretor executivo da Sehab, Daniel Gomes de Araújo, o chefe do departamento da Sehab, Marcos Henrique Huck, a ex-servidora Rossandra Mara Melo de Lima. Estes três com prisão preventiva decretada. A outra peça do quebra cabeça do esquema fraudulento é Cícera Dantas da Silva, ela é delatora de parte do processo e encontra-se em liberdade.


Como funcionava o esquema:


Segundo o delegado Roberth que falou detalhes sobre a venda fraudulenta de casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida, Cícera e Rossandra cooptavam os supostos clientes, facilitavam a comercialização dos imóveis.


Daniel e Huck, em coluio com as demais, “legalizavam” a transação fraudulenta. A criação do núcleo de congelamento (endereço) era a primeira etapa do esquema que fraudava endereços. Entre os supostos beneficiados consta até o nome de uma babá do diretor executivo da Sehab, amigos, namoradas e outros interessados.


A Policia Civil garantiu que um outro inquérito vai investigar os receptores que também devem figurar como réu no processo. As vendas direcionadas variavam entre R$ 25 mil a R$ 30 mil. O dinheiro era entregue dentro do banheiro da Secretaria de Habitação e Interesse Social.


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