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Como será o amanhã?

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Sergio Quintanilha


A situação político administrativa que vai passando o nosso país é realmente preocupante, muito preocupante.

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Algumas lideranças populares já chegaram ao extremo de conclamar seus simpatizantes, comprados ou não, para que se preparem para a guerra, “para invasão de imóveis daqueles que apoiarem e conseguirem” um impeachment da senhora Dilma Roussef.


Homens e mulheres das mais diversas estirpes sociais, culturais, políticas e profissionais já se manifestaram atacando de todas as formas os procedimentos levados e efeito por aqueles que, direta ou indiretamente, executaram e executam o processo conhecido como Lava Jato.


Como advogado, cultor do direito, defensor dos ditames da Constituição Federal tenho,  por fé de ofício, e em respeito ao juramento que fiz  a  mais de trinta anos, que reconhecer alguns escorregões legais, algumas atitudes não corretas, em respeito aos textos legais, que já foram tomadas. A verborragia dos que se acharam prejudicados, dos que tiveram seus maravilhosos clientes econômicos atingidos por esta ou aquela fase da operação Lava Jato, é absolutamente compreensível, profissional, zelosa de seus direitos financeiros e profissionais. Se escutas telefônicas, sob o manto da legalidade, captaram conchavos, acordos espúrios, verdadeiros GOLPES contra as finanças públicas, principalmente pelos lados da Petrobrás, não se pode querer acusar, como estão fazendo, de golpistas, àqueles que ao se sentirem ROUBADOS, àqueles que pagam  percentuais elevadíssimos de impostos, providências enérgicas e imediatas contra os larápios do erário público.


Sem querer tapar o sol com a peneira, velho adágio popular, temos que reconhecer que pobres ladrões e criminosos das mais diversas tendências, quando são levados para as delegacias, em 99% por cento dos casos somente abrem a poça, usando o linguajar policial, quando são “apertados” pelos agentes das autoridades policiais.


Nenhum ladrão, nenhum estuprador, nenhum estelionatário conta o que interessa de seus atos recebendo carinhos, afagos, pandelós e colchões de ar das autoridades ou seus agentes. É ilegal, é contrário aos famosos direitos humanos, aos tratados internacionais? É lógico que é!


No entanto sem os apertos ilegais, sem as pressões as mais diversas, jamais conseguiriam as autoridades policiais, na prática, conseguir confissões e detalhes de determinados crimes sem testemunhas.


Dizem, bradam, xingam de todas as formas os arautos da corrupção pública, que existe uma ”COAÇÃO PSICOLÓGICA” feita contra os empresários, diretores e ex diretores de empresas que resolveram se beneficiar da lei da delação premiada e contar direitinho como funcionava e funciona a ladroagem nos subterrâneos administrativos do governo federal, tanto no executivo como no legislativo, por enquanto.


Se amanhã vierem a se beneficiar de alguma ilegalidade nos processos, vierem a se transformar em pobres inocentes, envolvidos por maldade e ambição política numa trama para tomada do poder, talvez os movimentos sociais não segurem o povão que paga impostos, que não tem saúde pública, não tem educação pública de alto nível, não tem segurança pública, quando resolverem, sem pagamento de transporte e gratificações as mais diversas, se levantar contra os grandes ladrões brasileiros.


Esta grande nação brasileira precisa dar um reviravolta em cima de tudo, e de todos, que de forma direta ou indireta tiraram dinheiro público, dinheiro de empresas as mais diversas, empresas brasileiras, em detrimento do povo que paga os impostos e é, diariamente, ludibriado pelos bons oradores com discursos próprios de estelionatários.


Os defensores “inatacáveis” da democracia, desde que se lhes permita roubarem bastante como fizeram nos últimos 13 ou 14 anos, falam em golpe, golpe dos coxinhas, golpe dos ricos, mas em momento algum falam do dinheiro que seus subordinados, seus seguidores, seus bajuladores de plantão desviaram para suas campanhas, ou suas contas aqui ou no exterior. Por que silenciam a respeito dos valores comprovadamente desviados? Por que?

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As pessoas jurídicas e físicas que fizeram ou vierem a fazer acordo de leniência, devolvendo milhões e milhões de reais aos cofres da nação, com certeza não o fariam se fossem absolutamente inocentes e jamais tivessem participado das mutretagens administrativas e políticas que imperavam em nosso país e os enriqueceram.


A grande imprensa, de todas as formas, noticia atualmente que algumas pessoas habituadas a insuflar as massas de manobra, montaram um quartel general de comando para “convencer” politiqueiros a votarem contra o impeachment da senhora Dilma Roussef.


A imprensa nacional e estrangeira divulga que existem alguns bilhões de reais a serem utilizados na empreitada de compra de votos, quer com dinheiro vivo, quer com cargos comissionados. Uma verdadeira esbórnia político-administrativa com nossa benevolência e passividade.


É hora, gostem ou não, de pensarmos no amanhã de nossos filhos, netos e bisnetos.


É hora de sacudirmos os politiqueiros e políticos sem caráter,  impedindo que nosso país possa se soerguer de onde tantos desmandos e roubos escandalosos o levaram.


O nosso amanhã está na capacidade que possamos ter de pressionar, por bem ou por mal, com pétalas de rosas ou com cinturões, que legalmente os encarregados de analisar a situação nacional de roubalheira ponham um basta e tenhamos orgulho de dizer que o Brasil volta a viver com ORDEM E PROGRESSO.


*Quintanilha é advogado.


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