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PF suspeita de ligação entre laboratório e Sebastião na Lava Jato

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De acordo com o colunista Lauro Jardim, do Jornal o Globo, a Polícia Federal pediu mais 60 dias para investigar o governador do Acre, Sebastião Viana, no âmbito da Operação Lava Jato. Viana e o governador do Rio de Janeiro , Luiz Fernando Pezão (PMDB), são investigados por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Além deles, o STJ investiga a suposta participação do ex-governador Sergio Cabral (PMDB-RJ) no mesmo inquérito de Pezão e também do ex-ministro Mário Negromonte, em inquérito que envolve o Tribunal de Contas dos municípios da Bahia.


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A publicação informa que o delegado da PF, Felipe Alcântara de Barros Leal quer ouvir o governador do Acre, colher outro depoimento de Paulo Roberto Costa e tentar entender se há algum laço entre Viana e o Labogen, o laboratório de Leonardo Meirelles.


Segundo o colunista, o delegado quer inquirir Meirelles sobre o possível uso do Labogen para o pagamento indevido de alguma vantagem a Viana.


A suspeita nasceu de uma minuta de apresentação institucional do Labogen, endereçada a Sebastião Viana, apreendida em uma operação de busca e apreensão.


LABOGEN


Labogen, é uma empresa brasileira com atividade de laboratório de química fina e biotecnologia. Foi considerado pelo Ministério Público Federal como uma empresa de fachada, para obter recursos ilegais em esquemas de corrupção. O doleiro Alberto Youssef foi considerado sócio-oculto do laboratório. O sócio da Labogen, Leonardo Meirelles foi preso pelo esquema de desvios de recursos da Petrobras, conhecido como Petrolão, investigado pela Operação Lava Jato. Meirelles disse em depoimento como testemunha que recebia 1% do valor bruto que remetia ao exterior, feito inicialmente por Waldomiro, até que Youssef passou a intermediar os repasses. Leonardo Meirelles foi condenado a 6 anos e 8 meses por lavagem de dinheiro e teve que pagar multa de R$ 68 mil.


OS R$ 300 MIL


Até então o nome do governador Sebastião Viana havia sido citado apenas na delação premiada de Paulo Roberto Costa, que revelou a justiça que o governador do Acre teria recebido R$ 300 mil para sua campanha na disputa do governo em 2010. O delator afirmou que o dinheiro que teria sido destinado para Viana saiu da cota de 1% do PP – Partido Progressista – que tinha o controle político da diretoria Abastecimento da estatal. O nome de Viana aparece numa agenda de anotações de Costa, apreendida em sua casa no Rio de Janeiro. Nela, estão registradas iniciais de nomes de políticos com números relacionados a eles. No caso do governador petista foi registrado “Tvian” ladeado do número “0,3″ – equivalente a R$ 300 mil, segundo o delator.


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