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Jurilande Aragão deixa a presidência da Acisa

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jurilande_02Não há como falar sobre a Acisa sem não lembrar do empresário Jurilande Aragão. Considerado um dos mais importantes empresários do ramo imobiliário do Acre, Jurilande ocupou os principais cargos da Associação Comercial nos últimos 19 anos. Foi tesoureiro, secretário, terceiro vice-presidente, segundo vice-presidente e nos últimos quatro anos ocupou a presidência da entidade.


Jurilande Aragão se despede do comando da Associação Comercial do Acre deixando um legado de boas parcerias e unidade entre os empresários locais. Em seu lugar, a partir de 2016, assume o empresário Celestino Bento de Oliveira, do ramo de pneus. Jurilande assume a vice-presidência.

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Formado em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM, com especialização em gerência de produtos e pesquisa de mercado, cursos que fez na cidade de São Paulo antes de vir morar no Acre,  Jurilande Aragão Silva sempre teve vocação para o comércio e a relação com pessoas. Daí a sua habilidade frente a uma entidade como a Acisa, que possui cerca de mil associados dos mais variados segmentos comerciais. Foi gerente de produtos e gerente regional na HASPA S/A, gerente do Banco Bradesco, gerente de marketing do Banco do Estado do Acre- Banacre e diretor financeiro da antiga Teleacre. Esses são alguns dos cargos ocupados por ele. Atualmente é sócio-diretor da Arras, empresa do ramo imobiliário do Acre.


Em entrevista ao ac24horas, Jurilande Aragão Silva faz um breve balanço de seu trabalho na Acisa nos últimos quatro anos destacando, sobretudo, o fortalecimento das parcerias construídas durante seu mandato na entidade.


Intercâmbio com o Peru


Como presidente da Acisa, o empresário também se notabilizou pela busca constante do intercâmbio com o Peru a partir da abertura definitiva da Estrada do Pacífico, apesar das enormes dificuldades encontradas para a concretização da relação comercial entre o Brasil e o Peru.


“Nós últimos quatro anos com a inauguração da Estrada do Pacífico a gente vem buscando fortalecer o intercâmbio comercial com o Peru. No inicio acreditava-se que piamente que isso ia ser a salvação do Acre pra que a gente mandasse todos os produtos para lá. A gente trabalhou muito na busca deste intercâmbio. É claro que  a gente sabe que existe uma dificuldade muito grande que não é do Acre, ela acontece em nível nacional, que é essa questão da alfândega na fronteira. A gente não vê um sacrifício no sentido de melhorar esse intercâmbio”, diz.


Parceria com o governo e unidade na diretoria da Acisa


Jurilande também lembra que a parceria com o governo do Estado sempre foi importante para a Acisa. Ele também lembra o clima harmonioso dentro da instituição.


“A gente agradece o governo por essa busca de conviver harmoniosamente com a Acisa. Ele [governo] sabe que o nosso [trabalho] vem sendo feito. Mas aqui é muito bom de trabalhar porque é uma coisa harmoniosa. É bom se entregar por essa atividade pelos parceiros que a gente tem aqui. E nós estamos aqui porque a gente quer. Não tem nada de obrigatoriedade. “Hoje são quase mil associados. E é importante também dizer que aqui não existe obrigatoriedade. As pessoas só estão aqui porque querem. E para estarem aqui pagam uma taxa mensal. Agradeço aos diretores. Porque aqui cada um tem sua cota de responsabilidade. Aqui todos trabalham em conjunto.”


Outra conquista importante da Associação é a participação direta nas discussões que envolvem o setor junto ao Estado, como é o caso do debate sobre o equilíbrio fiscal com a implantação da cobrança do ICMS por antecipação, lei que foi recentemente sancionada pelo governador Sebastião Viana.


“Essa busca pelo intercâmbio tem sido a nossa maior conquista. O Peru, quando busca uma parceria, vem logo para a Associação Comercial. Essa relação com o governo nessa busca pelo equilíbrio fiscal. Nós participamos também dessa mudança fiscal que o Acre ta vivendo, mas não tanto quanto a gente quer, no sentido de decidir. O governo é quem tem o poder de decisão”, completa.

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O empresário destaca ainda a parceria com a prefeitura de Rio Branco na realização do Copão Comunitário, que este ano reuniu mais de 130 times da capital.


“Também a parceria com a prefeitura na realização do Copão Comunitário, que é feito com a participação de todos os bairros. Às vezes é uma área da saúde. Tudo isso a Associação Comercial faz com muito orgulho de fazer.”


Cheia do Madeira foi o momento mais difícil, diz Jurilande


A cheia do rio Madeira em 2014, que ficou para a história, foi o momento mais difícil de Jurilande Aragão como presidente da Acisa.


A enchente, ocorrida entre fevereiro e abril, fechou a rodovia que liga os Estados do Acre e Rondônia. Foram 100 dias de isolamento com as prateleiras dos supermercados quase vazias e os postos de gasolina sem combustíveis.


Jurilande destaca, entretanto, que graças ao esforço do poder público em parceria com as entidades o pior foi evitado.


“Foram muito difíceis esses momentos de alagação. A gente sentiu muito, mas vimos o poder público atuando de uma maneira muito decisiva. Na cheia do Madeira nós estivemos juntos participando, tomando algumas decisões, ajudando o governo no sentido de fazer a coisa rápida para evitar que a situação se agravasse mais ainda. Foi o momento mais difícil do mandato. Foram quase 100 dias. E a gente ficava na incerteza do que podia acontecer. Se não tivesse tido a agilidade poderia ter sido pior ainda. O que aconteceu nos postos de gasolina poderia ter acontecido nos supermercados. Mas graças a Deus houve uma iniciativa do poder público, do governo no sentido de amenizar aquela situação. Era diuturnamente. Ali foi uma prova da capacidade da união, eram todos juntos.”


Ele também lembra a parceria com o Estado na administração da Expoacre. Há dez anos a Acisa é responsável por administrar as finanças da principal feira de negócios do Acre.


“A Associação Comercial ela atua firmemente. Há mais de dez anos é a Acisa que faz essa relação de contrato com o festival todo que tem na Expoacre. O governo confia na capacidade da Associação Comercial de administrar tudo isso. Tudo que é vendido na questão de espaço é pela Acisa. É uma cooperação que é feita há algum tempo e que tem dado muito certo”, conclui.


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