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O PC do B vai lutar muito para manter o vice de Marcus Viana

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Tenho conversado com muitos militantes e figuras proeminentes do PC do B do Acre. Ninguém admite que nas próximas eleições municipais a chapa que tentará a reeleição na Capital não seja formada pelo PC do B. Todos os indicativos são claros. O próprio atual vice Márcio Batista (PC do B) já me falou que não vai jogar a toalha. Eles podem até aceitar um outro nome do partido, mas não a perda da vaga. Na realidade, seria uma desmoralização para o PC do B ser alijado sem maiores explicações. Equivaleria ao PT formalizar a sua posição real de bastidores (não pública evidentemente) de que o PC do B se tornou mais um partido nanico. Os comunistas vão “jogar duro” para não caírem no lugar comum onde existem alguns cargos pelo apoio incondicional às articulações dos petistas que comandam a famigerada FPA.


Fidelidade
O argumento é a fidelidade canina do PC do B em todas as mais recentes eleições ao PT no Acre. Ainda que algumas vezes tenha sido preterido. Por exemplo, a então deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) seria a bola da vez para disputar as eleições de 2012 em Rio Branco. Edvaldo Magalhães (PC do B) era pra ter sido vice de Binho Marques (PT), em 2006. Essas coisas os comunistas não esquecem.

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O outro lado
No entanto, os petistas fazem outras leituras em relação ao “aliado”. A mais óbvia é acusar o PC do B de ter perdido por duas vezes a vaga do Senado da FPA, nas derrotas de Edvaldo de 2010 e Perpétua de 2014. Eles acham que as chances foram desperdiçadas.


Independência
Alguns setores do PC do B estão atentos. Por isso mesmo o partido terá vários candidatos independentes no interior do Acre. Mesmo nos municípios em que o PT também terá candidaturas. 2016 será uma eleição chave para a permanência ou não do PC do B na FPA.


União conveniente
Na convenção estadual do PC do B, neste sábado, 28, as atrações foram o governador Tião Viana (PT) e o prefeito Marcus Alexandre (PT). Parece que tudo continua como sempre foi. Mas a realidade é muito diferente das aparências.


Muito cedo ainda
As pesquisas das eleições de 2016 começam a ser divulgadas. Mas na minha avaliação, por enquanto, só mostram quem são os candidatos conhecidos da população. Estão longe de revelar a tendência de voto. Cada dia numa campanha contém a eternidade e tudo pode acontecer. Ainda mais nesse momento de instabilidade política que o país atravessa.


Orgulhoso
Um dos deputados estaduais mais orgulhosos de si próprio é Heitor Júnior (PDT). Isso dá pra notar até pelo seu andar. Ele tem conseguido uma divulgação grande do seu mandato com conquistas à base que o elegeu, os portadores de hepatites.


Simpatia
Outra deputada estadual que me chama atenção é a Dra. Juliana (PRB). Mesmo quando algum jornalista crítica a “evangélica” ela mantém um largo sorriso. Nunca vi reclamar de nada. Sempre simpática e atenciosa com todo mundo vai conquistando seu espaço na ALEAC.


Não ideológicos
Apesar de integrarem a base governista na ALEAC percebo que tanto Heitor quanto a Dra. Juliana estão mais preocupados com suas bases eleitorais. Não estão errados. Lutam para cumprirem seus compromissos eleitorais com quem os elegeu.


Mais firme do que nunca
Quem acha que o ex-deputado Mazinho Serafim (PMDB) não será candidato em Sena Madureira, em 2016, se engana. Não acredito que abrirá mão da sua candidatura. Mesmo porque tem boas ideias para melhorar a desastrosa situação em que o município se encontra.


A saber
Será que a ex-prefeita e ex-deputada Toinha Vieira (PSDB) ainda tem a mesma força política em Sena que antes? Toinha é uma pessoa muito educada e simpática. Tem história no município. Mas em política as coisas mudam muito rapidamente.


Maluquice
Anunciar a possível visita da presidente Dilma ao Acre na segunda, 30, parece insanidade. Todos os sites nacionais anunciam que ela estará na reunião de Paris da COP 21. Será que a presidente mais impopular da história do Brasil tem o poder de duplicidade? Ou seja, estar em dois lugares ao mesmo tempo?


O antes inimigo PT é quem agora segura Cunha na presidência da Câmara
A prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS) tirou o foco da grande mídia de dois assuntos: a possível queda do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ e o impeachment da presidente Dilma (PT). Nos bastidores se fala de um simples acordo de cavalheiros. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha não coloca o impeachment da presidente Dilma (PT) em pauta e a base de deputados e senadores petistas manobra nos bastidores para mantê-lo no cargo. O único porém nessa história é que com o tratamento que o senador recebeu do PT não duvido que faça um acordo de delação premiada e comprometa a própria presidente Dilma na questão da compra da Refinaria de Pasadena nos Estados Unidos. O cerco está se fechando e do jeito que as coisas andam parece que a única solução seria uma nova eleição para todos os cargos da República. A classe política nunca esteve com um descrédito tão grande como nesse momento.


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