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Por não ser atendida pelo governo, classe médica ameaça entrar em greve no Acre; Secretário estranha posição do Sindmed

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Após um ano tentando negociar com o governo, a classe médica do Acre pode deflagrar greve por tempo indeterminado. A decisão será tomada em assembleia do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC).


O presidente do sindicato, Ribamar Costa, informou que desde dia 28 de janeiro foram feitas várias reuniões para serem marcados novos encontros que nunca aconteciam e que eram remarcados. As propostas visam melhorar o atendimento oferecido à população, como a contratação de médicos aprovados no concurso público, a valorização da carreira no interior do Estado e a valorização dos professores (preceptores) que repassam os conhecimentos aos residentes.

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“Desde janeiro buscamos melhorias no serviço de saúde, por isso apresentamos 21 reivindicações, sendo que o governo solicitou que as propostas fossem reclassificadas por ordem de prioridade, colocando como temas urgentes aqueles que não exigissem gastos, então procuramos apontar, de forma paciente, as melhores saídas, mas até o momento não há respostas”, explicou o sindicalista.


Na quarta-feira (25/11), mais uma reunião foi cancelada por parte do governo, desrespeitando a população e desrespeitando os médicos.


“Precisamos informar à população que o governo não está levando a sério o serviço de saúde, além de desrespeitar o profissional de saúde, oferecendo contratos precários, colocando em risco a população e o médico que também sofre com a falta de uma gestão mais eficiente”, protestou Ribamar Costa.


Para o presidente do Sindmed, o caminho será a realização de mobilizações e a abertura de novos processos contra o governo e contra os gestores que deixam de oferecer os serviços à população.


“Por meses catalogamos os problemas na saúde pública e apresentaremos os problemas para o público e para os órgãos fiscalizadores com o objetivo de garantir a punição de todos os culpados”, afirmou o sindicalista que tentou buscar as melhorias por meio das negociações.


Aposentadoria especial


Depois do governo acenar para um acordo para regulamentar a aposentadoria especial, o governo voltou atrás fixando condições para a concessão do benefício que estão sendo considerados inconstitucionais, o que resultará em um processo que deverá reivindicar todos os direitos dos trabalhadores.


“Já temos uma banca de advogados de renome nacional elaborando o processo que deverá garantir o benefício a toda a categoria e acreditamos que apenas com o processo ajuizado é que o direito será reconhecido, como ocorreu em outros Estados que foram obrigados a obedecer à legislação”, finalizou Ribamar Costa.


O outro lado:


Procurado pela reportagem de ac24horas, o secretário estadual adjunto de planejamento da Saúde, Irailton Lima, estranhou a posição do Sindicato dos Médicos. Segundo ele o governo tem recebido periodicamente a categoria para tratar sobre as negociações de interesse da classe.


“Dois assuntos nós estamos tratando nesse momento: aposentadorias especiais e as perícias criminais, além disso a gente já elegeu um processo de alguns pontos do PCCR. E tudo isso está em discussão, a gente tá com o processo aberto. Então, a Sesacre estranha a posição do sindicato uma vez que a mesa de negociação está instalada e reuniões tem ocorrido periodicamente. Nos últimos três meses nós sentamos com o Sindmed pelo menos umas quatro vezes, onde foram tratados a regulamentação do serviço de perícia legal e a aposentadoria especial”, completou.


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