A ALEAC recebeu nesta quinta, 26, em Rio Branco, a reunião do Parlamento Amazônico. Deputados estaduais dos nove estados que compõe a Amazônia Legal estiveram no plenário trocando ideias sobre as diversas áreas de interesses comuns. O presidente, deputado Ney Amorim (PT), anfitrião do evento, elogiou a iniciativa e destacou um dos projetos ventilados para geração de empregos e renda na Região Norte. Trata-se das áreas de frees shoppings que poderão ser instaladas em pelo menos três municípios acreanos.
Assista a entrevista do presidente da ALEAC, Ney Amorim sobre os projetos do Parlamento Amazônico.
Devagar se vai longe
Ney Amorim tem conduzido bem os trabalhos legislativos do Acre. Portanto, está se credenciando para sonhos maiores em 2018. Está no jogo tanto para uma vaga do Senado quanto a própria disputa do Governo. A escolha do rumo do jovem parlamentar vai depender do giro da roda política.
Jovens insatisfeitos
Algumas lideranças petistas da nova geração questionaram em off as recentes posturas do senador Jorge Viana (PT). O “puxão de orelha” no deputado federal Léo Brito (PT) em relação a Comissão de Ética. E depois, na sessão do Senado da última quarta, 25, pelo voto secreto e a liberação do senador Delcídio Amaral (PT) preso por ordem do Superior Tribunal Federal.
A hora da mudança
Talvez já esteja na hora de Jorge Viana pensar numa mudança de partido. Jorge não é nenhum entusiasta nem dos rumos do atual Governo do Estado do PT e nem da gestão da presidente Dilma (PT). Portanto, está se desgastando à toa.
Coisa de máfia e não de política
As gravações do senador Delcídio do Amaral na casa do filho do ex-presidente da Petrobras, Nestor Cerveró, não tem nada a ver com política. Parecia mais uma cena de filme de gangsters preparando um golpe espetacular.
Confissão de culpa
Se Cerveró tivesse envolvido o nome do senador na sua delação premiada a defesa poderia arguir desconhecimento e inocência. Mas traçando rota de fuga, oferecendo R$ 4 milhões e mais mesada de R$ 50 mil à família de Cerveró, Delcídio praticamente confessou estar muito envolvido no esquema.
Vêm mais prisões por aí
Todos os deputados, senadores e governadores que tiveram seus nomes citados pelos delatores do esquema de corrupção da Petrobras fiquem atentos. A qualquer momento podem acordar com a Polícia Federal na sala de suas casas.
Contestação
Um petista de Cruzeiro do Sul afirmou que não é verdade que o PT tem todos os cargos do Governo no município. Ele alega que as gestões da SEAPROF, CAPs, Porto, Hemonúcleo e ITERACRE estão nas mãos de outros partidos aliados.
Sem sinal de fumaça
Quanto a indicação de algum nome forte da FPA para disputar a prefeitura em 2016 o petista desconhece. Me disse que haverá uma reunião na sexta, 27, em Cruzeiro, com o deputado federal César Messias (PSB) e todos os partidos aliados. Assim poderão surgir novidades.
Chumbo grosso
A oposição vai trabalhar pesado nos próximos anos para enfraquecer o senador Jorge Viana. Começam a acreditar ser possível conquistar as duas vagas ao Senado que estarão em disputa em 2018. Como tudo em política é possível é bom o senador petista ficar atento.
Momento errado
O ex-presidente Lula (PT) sempre ajudou muito o Acre. Mas essa visita na área fronteiriça, em Brasiléia, acontecerá na hora errada. O mar de lama da Lava Jato se aproxima do ex-presidente. Ele também não vive um momento de alta popularidade. Talvez as suas piadas não tenham mais o impacto que tinham.
O uso errado
Particularmente sempre fui a favor do Programa Bolsa Família. Uma distribuição de renda que muito ajudou o país. Mas os petistas tem feito uso errado do programa. É quase uma troca de voto por dinheiro. A Justiça tem que ficar atenta.
O dinheiro é do povo
Na verdade alguns políticos espertos do PT dão entender aos menos esclarecidos que são eles quem estão dando o dinheiro para as famílias. Está errado. Os recursos são do Governo Federal arrecadados através de impostos pagos pela população. Portanto é dinheiro do povo voltando para o povo.
O outro lado
Publiquei na coluna anterior que o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) poderia ter tido algum preconceito com o Acre durante um bate-boca com o deputado federal Major Rocha (PSDB-AC) no plenário da Câmara. Paulo Pimenta me telefonou de Brasília e passou a sua versão.
“Não falei nesse sentido que você escreveu. Nem sabia que o deputado era do Acre. Portanto, minhas palavras não tiveram conotação pejorativa. Tudo depende da maneira como as coisas são ditas. Eu não quis questionar a origem do deputado Rocha, mas a referência chula e desrespeitosa que ele fez ao ex-presidente Lula. Isso não pega bem no Parlamento. Reagi como reagiria qualquer autoridade que se referisse ao nosso líder daquela maneira,” afirmou por telefone o parlamentar.
A sua assessoria de Brasília me enviou a taquigrafia das suas palavras no plenário na ocasião do desentendimento com o deputado acreano.
O SR. PAULO PIMENTA (PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, tenho uma questão de ordem: mas quem é esse Deputado que se referiu ao nosso Líder dessa maneira?”- Desqualificado, rapaz! Tem que ter respeito para se dirigir ao nosso Líder.”- O senhor não tem o direito a usar a palavra dessa maneira.”
Política é debate
Coluna política é espaço para debate democrático. Achei coerente o deputado Paulo Pimenta entrar em contato pessoalmente com o colunista para dar a sua versão. Por isso, reproduzi as suas palavras. Paulo Pimenta é também jornalista do município de Santa Maria (RS) e está no seu quarto mandato na Câmara Federal.
