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Acre: autorizado novo reajuste na energia

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Conforme noticiado pelo ac24horas no início deste mês, as mais de 236 mil unidades consumidoras distribuídos nos 22 municípios acreanos sofrerão novo reajuste na conta de energia elétrica. A notícia, nada agradável, foi oficialmente divulgada no site da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) nesta terça-feira (24).


De acordo com a agência reguladora, o reajuste de energia concedido a Elertrobras Acre será  de 9,17 % na conta de luz para os consumidores residenciais que  se enquadram na categoria Baixa Tensão e 9, 49% Baixa e Alta Tensão e 10, 77% para os de Alta Tensão (Indústria). O reajuste passa a vigorar a partir do dia 1º de dezembro de 2015.

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 Efeito médio por classes de tensão Variação (%)
Alta Tensão em média (indústrias) 10,77%
Baixa Tensão em média 9,17%
Média (Baixa Tensão e Alta Tensão) 9,49%

A Aneel divulgou uma tabela que especifica a faixa de consumo médio da alta tensão: A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).


Ao calcular o reajuste, a Aneel considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.


Vale lembrar que nos últimos cinco anos, a Aneel concedeu cinco aumentos e uma revisão à Eletrobras Acre. De acordo com dados fornecidos pela empresa, no ano passado foi concedido uma redução de  (- 16,87%)  negativo no valor da tarifa. Em 2013, a agência reguladora concedeu uma redução de (-18,01), fruto de exigência por parte do Governo Federal em decorrência da renovação dos contratos de geração e transmissão. Em 2010, concedeu a distribuidora um aumento de 13,80% nas contas. Em 2011 mais 5,41%. No ano seguinte (2012) outros 8,80% e 10,73% em novembro de 2013 com vigência até 29 de novembro de 2014 e, agora, autoriza um novo reajuste médio de 9%, o que totaliza nos últimos cinco anos um aumento de 47,74% que deduzido da revisão de (-18,01%) representa um reajuste final de 29,70% na tarifa energética nos últimos cinco anos no Estado.


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