As candidaturas de oposição parecem estar consolidadas para a disputa da prefeitura de Rio Branco. A deputada Eliane Sinhasique (PMDB), Bocalom (DEM) e Socorro Nery (PSDB) devem batalhar uma vaga num eventual segundo turno para enfrentar o atual prefeito Marcus Alexandre (PT) que concorrerá à reeleição. Ter apenas um candidato na oposição parece estar descartado. Mesmo porque os partidos querem apresentar aos eleitores os seus quadros de lideranças. O discurso oposicionista é que a união deve ser consolidada apenas no segundo turno. Por enquanto, os oposicionistas têm se encontrado e se tratado com cortesia. Resta saber se durante a disputa de 2016 com vários pretendentes esse clima de armistício e paz irá perdurar.
Assista ao debate entre Eliane Sinhasique e Bocalom sobre a eleição em Rio Branco em 2016.
As prévias de 2018
O resultado das eleições municipais no Acre serão a chave para se saber quem serão os candidatos fortes ao Senado e ao Governo em 2018. Os grupos políticos que conseguirem eleger mais prefeitos e vereadores se fortalecerão para a próxima disputa.
Resquícios perigosos
No entanto, aqueles que não se articularem adequadamente ou prometerem mais do que podem cumprir poderão ficar alijados de chances na próxima eleição. E tem mais, os próprios candidatos a deputado federal mais fortes surgirão de acordo com o recado da urna de 2016.
Movimento
Rio Branco foi palco de pelo menos três eventos políticos importantes nesses dias. A audiência pública sobre os apagões, o debate da imigração dos haitianos e o fórum promovido por lideranças nacionais do Instituto Teotônio Vilela. Não é pouco para um Estado localizado onde o vento faz a curva.
O centro do mundo
Uma coisa interessante, para o acreano a política local sempre foi mais importante que a nacional. Ainda que tenha tido nomes recentes de destaque no cenário político brasileiro. Como Chico Mendes, Marina Silva (Rede), Jorge Viana (PT), Dr. Enéas, Jarbas Passarinho entre tantos outros.
Mais um candidato comunista
O PC do B acreano está em festa com a presença em solo acreano do ex-ministro de esportes Orlando Silva. A caravana do partido estará este final de semana em Plácido de Castro para lançar a pré-candidatura à prefeitura de Durval Camilo (PC do B). Com o apoio do ex-ministro e atual deputado federal por São Paulo.
Enverga, mas não quebra
Com a sua nova liderança, o deputado estadual Jenilson Leite (PC do B), o partido tem procurado superar as duas recentes derrotas ao Senado. Jenilson tem conseguido trazer novos filiados e imprimir um ritmo mais democrático ao PC do B.
A hora da renovação
As derrotas quando são bem assimiladas fortalecem. O que não pode é insistir no mesmo erro. O PC do B é um partido bem organizado no Acre. Se conseguir encontrar novos caminhos mais independentes pode renascer das cinzas.
Ser do contra tem as suas vantagens
O PT sonhou, mas nunca conseguiu chegar nem perto de ganhar a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Ou seja, aquela história de Governo do Estado e prefeitura do mesmo lado remando juntas nunca aconteceu. Mas em compensação o Governo do PT e as diferentes gestões municipais sempre disputaram para ver quem faz mais pelo município. Nesse sentido quem sempre ganhou foi a população.
Nomes ao Senado
Nos grupos de whatsApp tenho visto sempre dois nomes como candidatos da oposição ao Senado em 2018, a ex-deputada Antônia Lúcia (PSC) e o prefeito Vagner Sales (PMDB). Mas nesse cenário ainda entram Petecão (PSD) e Márcio Bittar (PSDB) ou Major Rocha (PSDB).
Renovação rápida
O PT não é só os irmãos Vianas. Querendo ou não o partido conseguiu construir novas lideranças. Para disputar o Governo em 2018 tem pelo menos três nomes competitivos, a vice Nazaré Araújo (PT), o presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT) e o prefeito Marcus Alexandre (PT).
