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Sem leitos, pacientes são atendidos em cadeiras de rodas e no chão no PS; direção diz que não é “padrão”

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Uma internauta, que pede para não ter seu nome revelado, conta que viveu “condições terríveis” junto com seu pai na madrugada de segunda para terça-feira, no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, popularmente conhecido como Pronto Socorro, durante atendimento no setor de observação.20151029054001


A jovem levou seu pai, de 46 anos, para ser atendido na unidade na noite da segunda-feira e foi informada que não havia leito e que portanto ele deveria esperar numa cadeira de rodas. Mas obeso e com hemorroida o paciente não agüentou o desconforto e as dores que sentia e foi obrigado a deitar no chão do hospital até a manhã do outro dia, terça-feira. As imagens foram registradas pela internauta. No mesmo setor, outra paciente aparece deitada no chão ao lado de um senhor em cima de cadeiras de plástico. Os dois estão tomando soro.

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“Então, procurei o Huerb porque meu pai estava com sangue nas fezes há aproximadamente 1 semana, e relatava dor na região anal, membros inferiores com edema e ele é obeso pesa cerca de 130 kg. Com suspeita de hemorroidas ele foi internado para avaliação do cirurgião geral, passamos a noite em condições terríveis.
Ele tentou dormir de todas as formas, sentado na cadeira de rodas com as pernas levantadas, depois foi para o chão do hospital onde ele permaneceu até o dia amanhecer, junto com ele outras pessoas também passaram pelo mesmo constrangimento”, conta a jovem.


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Procurado pela reportagem de ac24horas, o diretor do Pronto Socorro, o pastor Rodson de Souza, lamentou o ocorrido e disse que não é normal pacientes no chão da unidade. Ele disse que vai averiguar o caso com a equipe que estava de plantão entre segunda e terça-feira para cobrar explicações.


“Não está no nosso padrão. É delicado. Não é padrão. Mas termos paciente por um período em um cadeira isso aí é natural para um hospital que é porta aberta. O hospital não pode negar o atendimento. Se Deus me livre chegaram aqui 200 pessoas para serem atendidas elas são atendidas. Se eu tiver que liberar a minha sala aqui que é da direção geral eu tenho que fazer isso. Ir para o chão está fora de cogitação, não é padrão”, disse o diretor da unidade.


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