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Empresa portuguesa leva madeira enquanto madeireiro do Acre leva ferro dos órgãos ambientais

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Bom dia! Boa tarde! Boa noite!


Quem foi que disse que a exploração portuguesa sobre os recursos naturais do Brasil terminou com a independência? Eles apenas mudaram de localidade. Na época do descobrimento sugaram os recursos das terras próximas do litoral, com o fim do domínio da monarquia da ‘terras dos joaquins’, eles foram obrigados a mudar de estratégia, legalizando empresas que contam com anuência das autoridades brasileiras. Um exemplo é o que está acontecendo no Acre. A empresa Agrocortex Madeiras do Acre Agroflorestal Ltda, do grupo português Domínio Capital, vai explorar madeira no Estado pelos próximos 30 anos, contanto com a generosidade do governo do PT, que concedeu isenção de ICMS.


Enquanto os portugueses fazem a festa com a extração legalizada de madeira, os madeireiros e marceneiros locais agonizam com a perseguição implacável dos órgãos ambientais. A madeireira “estrangeira” conta com o apoio de Sebastião Viana (PT), o governador que propagandeia as boas práticas ambientais para os países mais desenvolvidos. Não deixei de acreditar que nosso querido Estado é a capital mundial da economia sustentável, modelo para os EUA, Alemanha, França, Peru, Itália, Israel e Marte. Ora pois, este episódio apenas evidencia que a empresa portuguesa leva a madeira enquanto os pequenos madeireiros e marceneiros levam ferro com as multas dos órgãos ambientais.


logo_01Terceirização da floresta
Meus três leitores ainda devem lembrar dos slogans das campanha eleitorais das administrações petistas do Acre. Eles pregavam a manutenção da floresta em pé, como o homem do campo tirando seu sustento do extrativismo. O ex-governador Jorge Viana (PT) criou o termo “florestania” para designar a cidadania dos povos da floresta. Criaram as reservas florestais, terceirizaram todas as áreas de trabalho que era possível para garantir os currais eleitorais. Depois criaram os planos de manejo florestal que engessaram os pequenos que não tinham dinheiro para pagar projetos e técnico para elaborar projetos. Este passo foi definitivo para a terceirização das florestas para empresas de outros estados. Atualmente, quem trabalhava com madeira apenas assiste a retirada.
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Apenas um cargo interessa a Vagner Sales
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) não esconde de ninguém que pretende colocar o pé na estrada e trabalhar muito para eleger seu sucessor. Outro detalhe é que ele não vai pendurar as chuteiras como político. Num bate-papo ao telefone com este blogueiro, Sales revela que em apenas uma possibilidade, ele ficará fora da disputa eleitoral de 2018. “Se minha esposa Antonia Sales, se candidatar a deputada estadual e minha filha Jéssica Sales disputar a reeleição, eu não serei candidato. Se este quadro não se configurar, só a disputa pelo Senado me interessa. Vou disputar e ganhar o mandato de senador pelo Acre. Se aparecer a brecha estou dentro, pode anotar aí, tenho muita sola de sapato para gastar andando pelo estado e pedindo votos”, avisa o Leão do Juruá.


Tudo ou Nada!
Isso mostra quão interesseiro o prefeito é. Ou se joga na posição que quer ou não joga. Aliás, se num passado bem recente o problema da oposição chama-se Petecão, este problema agora atente pelo nome de Vagner Sales, que já fincou o pé no chão e disse: em Cruzeiro do Sul o candidato a me substituir tem que ser do meu grupo e em Rio Branco o PMDB é quem define. Dai vem a pergunta: “Não seria mais fácil pegar um partido pra chamar de seu e loteá-lo a seu bel prazer?  A sola para gastar do sapato eu sei que ele tem e o financiamento de campanha, ele terá?(RV)


Novo_01Quebradeira geral
“O governo do Acre não está pagando ninguém há mais de três meses”, disse um sócio de uma prestadora de serviços, que apesar de fazer o desabafo para este blogueiro, ele pede que seu nome não seja revelado, já que ainda nutre esperanças de receber suas faturas para certar com seus funcionários. O empresário afirma que a quebradeira é geral no meio empresarial: “muitos empresários estão vendendo o almoço para comprar a janta. Não é mais bom negócio vender ou prestar serviços para o governo. Muitas empresas vão fechar suas portas até o final deste ano”, prossegue o prestado de serviços que desenha um quadro negro para o fechamento do segundo semestre no Estado.


louro_01Carne de porco chegando ao oriente
Se alguns empresários vislumbram uma derrocada nos negócios com o poder público estadual, o líder do PT na Aleac, deputado Lourival Marques, acredita que o projeto Dom Porquito será a salvação da economia do Estado. O visionário parlamentar disse que a criação de porcos vai muito bem, obrigado. O sucesso da iniciativa entusiasma Lourival, que já enxerga a possibilidade da carne produzida aqui atravessar oceanos e chegar no oriente. Ele também me deixou com muito medo, quando disse que as pessoas que desdenham e escrevem ironizando os projetos sustentáveis do governo ainda vão se arrepender. Poxa deputado, eu apenas trato estes assuntos com bom-humor. Confesso que sou um torcedor fanático destes maravilhosos projetos de economia sustentável.


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