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Após novas varreduras, 134 celulares, estoques e drogas são encontrados em presídios do Acre

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O diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) Martin Hessel reuniu a imprensa na tarde desta sexta-feira, 09, para apresentar o balanço das varreduras realizadas ao longo da semana no presídio da capital e demais municípios. De acordo com dados preliminares foram apreendidos um total de 134 aparelhos celulares, uma quantidade ainda indefinida de drogas e inúmeros objetos cortantes e perfurantes, os populares “estoques”.


A primeira varredura realizada na terça-feira, 06, no presídio de Rio Branco – em virtude dos ataques incendiários contra ônibus, carros e casas que estariam sendo ordenados por líderes de facções criminosas de dentro do presídio – culminou com a apreensão de 65 aparelhos celulares, além de inúmeros matérias perfurantes: tesouras, facas e pedaços de lâminas afiadas, popularmente conhecido como “estoques” e drogas.

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Após a primeira ação foi possível identificar os proprietários desses aparatos e, com isso, isolá-los dos demais detentos. Com a ação emergencial foi possível identificar 15 detentos de alta periculosidade, que estariam por traz dos atos de vandalismo em represália à morte da dupla de assaltantes. Eles foram encaminhados sob forte aparato policial num avião da Força Aérea Brasileira (FAB) rumo a presídios federais situados no nordeste do país.


Desconfiados que ainda pudessem existir integrantes de facções dentro de presídios, as varreduras prosseguiram e ainda não cessaram, informou Martin Hessel.


Nas ofensivas foram encontrados outros 39 celulares no presídio da capital. Outras varreduras ocorreram, simultaneamente, nos demais presídio do Acre. O resultado foram mais 30 aparelhos celulares apreendidos nos presídios de Senador Guiomard e Cruzeiro do Sul. O presídio de Tarauacá – até o momento – não foi encontrado nenhum aparelho telefônico.


O diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) Martin Hessel não soube informar se foram identificados novos integrantes ligados aos líderes das facções criminosas. Ele explicou que somente o Serviço de Inteligência da Polícia Civil poderá se manifestar acerca de novos suspeitos. Ele salientou ainda que as varreduras devem seguir por tempo indeterminado dentro das unidades prisionais do Acre.


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