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Acre é o 14º estado em oportunidades da educação brasileira

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O Estado do Acre é o 14º no Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB) lançado ontem (7) em São Paulo. O novo índice mostra como está a educação nos estados e municípios. É uma iniciativa do Centro de Liderança Pública com apoio do Instituto Península, da Fundação Lehmann e da Fundação Roberto Marinho.


Governado pelo médico Sebastião Viana, do PT, com média de 4,1 o estado é o terceiro da região norte na avaliação, atrás de Rondônia (11º) e Tocantins (12º). Aparece à frente dos estados do Rio de Janeiro, Paraíba e Pernambuco. São Paulo é o estado com melhor avaliação seguido de Minas Gerais e Santa Catarina. O Pará ficou em último lugar.

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O município de Rio Branco, administrado pelo prefeito Marcus Alexandre, não aparece entre as 15 capitais com mais oportunidades na educação. Três cidades do estado do Ceará aparecem nos primeiros lugares. A cidade de Sobral aparece em primeiro lugar com índice 6,1 acima da média nacional que é 4,5.


A ideia é avaliar quais são as oportunidades educacionais de crianças e jovens de 0 a 17 anos nas cidades. Mas foram calculados também os dados por UF e para o Brasil, trabalho dos pesquisadores Reynaldo Fernandes, professor da USP (Universidade de São Paulo) e da economista Fabiana de Felício.


Um dos diferenciais do indicador, que sintetiza dados de processo e insumos educacionais e resultados de avaliação, é considerar tanto as crianças que estão matriculadas (não importa se na rede pública ou na particular) quanto aquelas que estão fora da escola, explica Felício. “São as oportunidades ao acesso de educação de qualidade [que estão sendo mensuradas].”


O cálculo do índice envolve resultados do Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, taxa de matrícula e dados públicos de processos educacionais (escolaridade média dos pais, escolaridade dos professores com percentual de docentes com curso superior, experiência de diretores em anos de permanência na mesma escola, quantidade de horas de aula por dia e a taxa de atendimento de educação infantil). Na composição da nota final brasileira, as notas com os resultados do Ideb são responsáveis por 3,5 pontos e os insumos, por 1 ponto.


Embora o índice apareça como fundamental para as mudanças educacionais de cada estado e município, nenhum dos secretários do estado e municípios comentaram os índices apresentados.


Veja como ficou o ranking de estados do Brasil:


1º lugar – São Paulo – 5,1
2º lugar – Minas Gerais – 5,0
2º lugar – Santa Catarina – 5,0
4º lugar – Paraná – 4,9
5º lugar – Ceará – 4,6
5º lugar – Distrito Federal – 4,6
5º lugar – Espírito Santo – 4,6
5º lugar – Goiás – 4,6
9º lugar – Rio Grande do Sul – 4,5
9º lugar – Mato Grosso – 4,5
11º lugar – Rondônia – 4,4
12 º lugar – Mato Grosso do Sul – 4,3
12º lugar – Tocantins – 4,3
14º lugar – Acre – 4,2
15º lugar – Rio de Janeiro – 4,1
15º lugar – Paraíba – 4,1
17º lugar – Pernambuco – 4,0
17º lugar – Amazonas – 4,0
19º lugar – Roraima – 3,9
19º lugar – Piauí – 3,9
19º lugar – Rio Grande do Norte – 3,9
22º lugar – Sergipe – 3,8
23º lugar – Alagoas – 3,7
23º lugar – Amapá – 3,7
25º lugar – Bahia – 3,6
25º lugar – Maranhão – 3,6
27º lugar – Pará – 3,5


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