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Polícias Civil e Militar traçam ofensiva para conter atos de vandalismo em Rio Branco

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As forças policiais planejam colocar mais 400 homens nas ruas de Rio Branco (AC), a partir desta quarta-feira, dia 7 de outubro. A informação foi confirmada pelos representantes das policias Civil e Militar, durante uma conversa com a imprensa, na sede da Secretaria de Estado de Polícia Civil (SEPC).


O efetivo policial vai ser aumentado nos bairros mais isolados e também nas principais regiões da capital acreana. Além do número de PMs, outra medida tomada pela Prefeitura de Rio Branco, através da Superintendência de Transportes e Trânsito (RBTRANS), que foi a de solicitar escolta a todos os coletivos que operam linhas de transporte público municipal.

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“Nós vamos ocupar todo o território da cidade, sem locais muito específicos. Vamos vistoriar tudo, com barreiras fixas e outras móveis. Vamos mudar isso constantemente para não deixar os bandidos avisados. Pela noite, nosso efetivo será ainda maior. Tevemos o apoio de outros órgão como Força Nacional e Polícia Rodoviária, e vamos, certamente, lograr êxito nessa empreitada para conter a criminalidade”, garantiu o coronel Ulysses Araújo, da PM/AC.


Somente na madrugada, mais de 10 casos de vandalismo foram registrados na capital. Ainda nas primeiras horas do dia, sete pessoas foram presas pela Polícia Militar, em atitude suspeita. Os detidos estariam comprando combustíveis com garrafas pet’s e, segundo a polícia, o intuito posterior seria de incendiar bens públicos ou privados, colocando em risco a vida dos populares.


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Segundo o delegado Alcino Júnior, “a polícia militar, dentro do Iapen iniciou com as perícias. Do lado de fora, as ações continuaram, e hoje, mais dez pessoas foram presas. Qualquer tipo de grupo criminoso que tentar se instalar aqui, as forças de segurança estão atentas a elementos que queiram causar qualquer tipo de terror à sociedade”, alertou o investigador.


COMANDO VEM DOS PRESÍDIOS

O secretário de Segurança Pública do estado, Emylson Farias, afirmou, durante entrevista coletiva, que a ordem dos incêndios a veículos teriam partido de dentro do presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC). O ato seria, realmente, uma represália à morte da dupla de assaltantes.


O entendimento, de pronto, culminou numa ação integrada entre as instituições policiais. Foi realizada uma varredura dentro de todas as celas do presídio, fato que resultou na apreensão de mais de 60 aparelhos celulares.


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Além disso, outros matérias perfurantes também foram encontrados, como: tesouras, facas e pedaços de lâminas de aço, afiadas, o que possibilitaria, com facilidade, ataques contra agentes penitenciários ou até mesmo a rendição deles diante de uma possível rebelião.


NOTÍCIAS FALSAS

O Governo do Estado pediu prudência da população quanto à circulação de notícias falsas que se espalham nas redes sociais e grupos de notícias. Vale esclarecer que no Bairro Rui Lino ocorreu uma tentativa de assalto e não um arrastão como anunciado em grupos de notícias. É importante apurar a informação antes de repassar.


Segundo o governo, pessoas mal intencionadas, e de maneira irresponsável, usam as mídias para propagar o medo e incitar o pânico na população. Outra inverdade envolve um suposto atentado ao Colégio Barão do Rio Branco, que fica no Centro de Rio Branco. Lá, não houve nenhuma tentativa de incêndio ou assassinato de jovens estudantes, como fora anunciado em grupos de notícias. Como a escola é a única da região que funciona pela noite, os estudantes foram liberados mais cedo.


ACRE É MANCHETE NACIONAL

Os principais jornais e sites de notícias brasileiros colocaram em destaque os recentes acontecimentos envolvendo a onda de violência em Rio Branco. A morte de dois assaltantes durante um assalto a uma clínica na segunda, 5, é apontado como a causa da rebelião de grupos criminais. Veículos nacionais como o Portal UOL, o Jornal O Estado de São Paulo, e a Folha de São Paulo reportaram o medo que paira sobre a capital acreana.


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