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Secretário ainda não identificou mandantes de ação criminosas em Rio Branco

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“Não estamos reunidos aqui por acaso, mas, sim, para dizer que, de maneira nenhuma, o Estado e a Polícia irão se curva diante de nenhuma situação, de nenhum ataque criminoso contra a sociedade acreana. Nesse exato momento, estamos com equipes integradas dentro do presídio realizando mais uma Operação Varredura, com apoio da Polícia Militar e Federal. Todo e qualquer tipo de armamento e aparelhos eletroeletrônico que estiver sendo colocado em pratica por criminosos será desarticulada. Além dessas, outras medidas de natureza administrativa e judiciais estão sendo tomadas”, disse o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias ao dar início à coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira, 06, em seu gabinete na sede do órgão.


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Com ele, estavam presentes os representantes de oito instituições, sete estaduais e uma da Polícia Federal. Ao dar prosseguimento em sua fala inicial, Emylson farias afirmou ter “a mais absoluta certeza que dentro de um curto prazo, a polícia do Acre estaria logrando êxito nas ações emergenciais de enfrentamento ao crime organizado.


“Quero ressaltar que todas as medidas adotadas estão de acordo com o que preceitua a Lei. As Polícias Civil, Militar, Força Nacional, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Instituto de administração Penitenciário (Iapen), Instituto SocioEducativo do Acre (ISE/AC) e demais instituições permanecerão unidas para salvaguardar a vida e o patrimônio público do cidadão contra qualquer ataque ou ameaça, que possa ocorrer no Estado”, destacou ao frisar, novamente, que com as medidas administrativas e judiciais, já em curso, a situação será superada.


Secretário acredita que ordens de incêndios partiram de dentro do presídio

Emylson Farias afirmou que os incêndios praticados contra cinco veículos e um ônibus teriam partido de dentro do presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC) em represália a morte da dupla de assaltantes. Tal certeza culminou numa ação integrada de varredura dentro de todas as celas, que está sendo desencadeada, paralelamente, na tarde desta terça-feira, 06. O resultado da operação será anunciado no final da tarde de hoje (6), por meio da assessoria do órgão.


Líderes de facções criminosas estariam por trás de ataques

O secretário confirmou ainda que facções criminosas que atuam no Estado estariam por trás dos atentados na madrugada de hoje (6) em represália pela morte da dupla de assaltantes a Clínica Santa Lúcia.


Questionado quanto a quem caberia a autoria dos atentados, o secretário disse que “o mais importante é identificar as lideranças que estão por trás dessas facções. Essa investigação já está em curso, mas não serão concedidos mais detalhes por se tratar de procedimento sigiloso”.


”Não é importante neste momento citar qual facção, mas sim, identificar os líderes que estão atuando à frente dessas facções e, esses, já estão sendo investigados. Sabemos que existe uma articulação e já estamos adotando medidas para dissolvê-las”, informou.


Questionado ainda sobre as supostas facções criminosas: Bonde dos 13, Comando Vermelho e 1º Comando da capital, as quais seriam atribuídas os inúmeros assaltos realizados na capital e a correlação com os atentados incendiários, o secretário disse que já corre uma investigação sigilosa, portanto, não poderia repassar mais informações à imprensa.


Ele admitiu que quando se tem uma ordem para incendiar seis veículos, “pode-se perceber claramente que há, sim, uma articulação criminosa envolvida”.  “Volto a repetir, essas lideranças já estão sendo identificadas e as medidas judiciais estão em curso. A polícia não entende como relevante citar nomes de facções, o importante é identificar as lideranças que estão à frente dessas facções e, isso, já sabemos”.


Ao encerrar, ele lembrou que essa não seria a primeira, nem a última vez que esse tipo de ramificação do crime organizado se instala no estado. Ao recordar que, em 2009, a Polícia do Acre desarticulou uma facção criminosa e, considerou normal – dento do processo de criminalidade – que outras surjam.


“Nossa preocupação é atuar de forma sincronizada. Já desarticulamos uma facção em 2009 e, infelizmente, esse tipo de ramificação ao ser desestruturada dar lugar a outra. Isso é inevitável, o que importa é que uma articulação integrada entre as policias está em curso e, em breve, estaremos com a situação controlada, pois não iremos nós curvar diante de qualquer ataque ou ameaça a nossa sociedade”.


 


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