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Governo do Acre defende volta da CPMF e pede que valor do imposto seja maior: 0,38%

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govoovA vice-governadora do Acre, Nazareth Araújo (PT), defendeu, durante reunião com governadores, realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), que a base aliada do governo federal trabalhe pela aprovação da recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).


Ao lado dos governadores Wellington Dias (PI), Luiz Fernando Pezão (RJ), Waldez Góes (AP), Camilo Santana (CE), Renan Filho (AL), Rui Costa (BA), Belivaldo Chagas (em exercício, SE) e Marcelo Miranda (TO), a representante do governo acreano foi favorável, ainda, à fixação de uma alíquota de 0,38%, maior do que a proposta de 0,20%, feita pelo governo federal.

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Segundo o grupo de governantes, o imposto deve ser divido entre União, estados e municípios. Na prática, o rateio seria feito assim: 0,20% ficariam com a União e os outros 0,18% seriam enviados para os Executivos locais.


A reunião acontece porque a ideia do Planalto era enviar ao Congresso uma proposta de CPMF de 0,35%, para ser dividida, mas o plano acabou sendo derrubado na reunião com a equipe econômica, no fim de semana passada.


Naquele momento, ficou decidido que era preferível deixar para governadores e prefeitos o desgaste de ter de pedir ao Congresso o aumento da alíquota da CPMF. Além disso, o Planalto calculou que, com essa estratégia, todos poderiam se empenhar mais pela aprovação do novo imposto.


Na segunda-feira, 14, a presidente Dilma Rousseff conversou com 19 governadores sobre os ajustes que pretendia fazer. As críticas mais veementes aos problemas na política partiram justamente dos petistas. Eles eram cinco entre os 19 governadores presentes num jantar que ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.


Além de Wellington Dias, o governador do Acre, Sebastião Viana, foi um dos que manifestou a insatisfação com a “descoordenação” política do Planalto. Após o episódio, o petista acreano não quis viajar novamente a Brasília e indicou a vice, Nazareth, para representar o estado e tomar a decisão junto aos demais governadores.


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