As mulheres poderão ser as protagonistas das eleições municipais de 2016. Em vários municípios do Acre, Rio Branco, Sena Madureira, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Brasiléia, Bujari e Senador Guiomard, já existem especulações em torno de pré-candidaturas femininas a prefeita. Uma comprovação de que as mulheres conquistaram definitivamente o seu espaço na política acreana. No Quinari, o PMDB, investirá em mais uma provável candidatura majoritária feminina. Trata-se da empresária Inês Wosniak (PMDB) de 39 anos, que se articula para viabilizar-se para a disputa municipal. Conhecida na cidade como a Loira do Mercantil Bom Dia, Inês disse que quer ser prefeita para trabalhar e mudar a realidade do município que escolheu para viver. “Quero tratar as pessoas de maneira diferente daquilo que estamos vendo aqui. Um gestor público tem que ouvir a população para saber aquilo que deve ser feito,” disse ela.
Prioridade
Inês revelou que ao entregar compras do seu Mercantil na zona rural de Senador Guiomard tem encontrado os ramais em péssimas condições. “Não se pode pensar em produção sem trafegabilidade na zona rural. E a produção é que move a economia de um município. Se confirmar a minha candidatura e eu por ventura me tornar prefeita quero melhorar a vida dessa gente da zona rural,” afirmou.
Saúde
Outra proposta que a pré-candidata quer debater é a melhoria do atendimento de saúde no Quinari. “Os postos de saúde precisam dar um atendimento mais humanizado. Não é só com médicos e enfermeiros que resolveremos esse problema,” revelou.
O momento é agora
Inês já morou no Mato Grosso e Rondônia. Ela revelou que foi sondada para entrar na política em outros lugares. “Meu pai, já falecido, sempre falava que quando surgisse a oportunidade que eu não desistisse. Estou preparada nesse momento. Não tenho vontade de ter poder, mas de trabalhar.”
De volta à casa
O ex-candidato à prefeitura de Rodrigues Alves, o empresário Sebastião Correia teria o apoio certo da FPA para entrar mais uma vez na disputa. Provavelmente se filiando ao PSB. Mas Sebastião preferiu não sair do PMDB e será candidato novamente.
União impossível
Como já é tradição em Rodrigues Alves a FPA não consegue se unir. Os grupos políticos do ex-prefeito Dêda (PROS) e do atual Burica (PT) não se bicam. Dêda terá um candidato e Burica outro, provavelmente o seu vice Jailson (PC do B).
Estranho
Segundo as minhas fontes durante o mandato o vice ameaçou várias vezes fazer denúncias contra o prefeito. Mas pelo jeito isso é coisa do passado. Os dois deverão se unir para tentarem continuar com o comando da prefeitura.
Plano B
O nome natural do PT para a disputa em Rodrigues Alves seria do educador Manuel Orleíson (PT), atualmente no SEBRAE de Cruzeiro do Sul. O rapaz fez um ótimo trabalho na secretaria de educação de Rodrigues Alves, mas parece não ser do agrado de Burica.
Determinada
Se a publicitária Charlene Lima filiar-se ao PV será realmente candidata em Sena Madureira. Terá o apoio do deputado estadual Nelson Sales (PV), membro de uma das mais importantes famílias do município. Poderá ser uma terceira via.
A disputa acirrada
Outros nomes aparecem com chances em Sena Madureira. O ex-deputado Mazinho Serafim (PMDB), a ex-prefeita Toinha Vieira (PSDB) e o atual deputado estadual Gehlen Diniz (PP). Quem conseguir unir mais “rivais” vai levar o prêmio.
Mais mulheres na parada
No Bujari parece que a bola da vez para a prefeitura é a Professora Zilmar (PP). Ainda mais depois das confusões que o atual prefeito Tonheiro (PT) se envolveu. Mas é certo que o PSB também terá uma candidatura indicada pelo ex-prefeito Padeiro (PSB).
Tiro no pé
Político que processa jornalista tem vida curta na carreira. Saber receber críticas e mostrar ter couro grosso para a pancadaria é uma virtude. Tem um deputado estadual da atual legislatura que já processou dois. Mais tarde vai colher o que está plantando…
Ninguém é santo
Alguns políticos acham que estão acima do bem e do mal. Se uma crítica ou uma charge se referir à vida pública do cidadão está tudo nos conformes. Mas normalmente esses políticos confundem críticas à vida pública com ataques à honra.
Liberdade de imprensa
A democracia precisa de uma imprensa livre. Claro que os abusos devem ser punidos conforme a Lei. Mas a maioria dos casos que vejo meus colegas jornalistas sendo processados é por críticas naturais dirigidas para quem vive de dinheiro público e deve satisfações à sociedade. A imprensa funciona como a fiscalizadora dos abusos. Sem uma imprensa livre não teremos avanços sociais. E quem não quer ser criticado que procure um convento para se dedicar à vida monástica
