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Sebastião dá sinais claros de que não vai concorrer a nenhum cargo e sairá de cena…por um tempo

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Sebastião_atchim!_300É isso mesmo. Sebastião Viana, o homem mais poderoso e influente do Acre, que desafiou tudo e a todos por suas ideias – boas ou más – vai deixar a cena política  em 2018, ano em que encerrará o seu segundo mandato como governador do Acre. A informação é quente e vem de pessoas próximas, amigos e conselheiros. Alguns que, inclusive, vivem bem longe do poder e glamour do Palácio Rio Branco. Eles são taxativos em afirmar: “Ele sai, mas para descansar, depois retorna”.


A decisão de Sebastião, que ainda não é oficial, é ventilada entre os cardeais do PT como a melhor notícia que o senador Jorge Viana, seu irmão, poderia ter, apesar de ambos demonstrarem cautela sobre o assunto. O fato do atual governador poder abrir mão de disputar um mandato no senado, onde ele e seu irmão Jorge, poderiam até fazer uma dobradinha pelas duas cadeiras disponíveis significaria um risco real de um dos dois ficar para trás. Afinal de contas, o PT não tem a mesma moral de antes e cá entre nós, o sobrenome Viana há muito tempo não é unanimidade, apesar de a família ter contribuído positivamente para o Acre, até certo ponto.

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Com a imagem desgastada pelos desdobramentos da Operação G7 e  por ter colocado membros do Poder Judiciário  em situações vexatórias, Sebastião defendeu com unhas e dentes seus pontos de vista. Mas apesar de ser contundente no que queria, sofreu pela inabilidade de governar um Estado onde o seu grupo político  comanda com mãos de ferros há quase duas décadas. O fato é que ele soube ser senador, mas não governador.  Ele viu o seu pior “inimigo” emergir das fileiras do PT. Foi combatido por uma -ex-companheira, Rosana Nascimento, presidente do Sinteac, que mobilizou a categoria como nunca vista antes para desmoralizá-lo em uma greve histórica que durou mais de dois meses, O desgasta foi tremendo e é bem provável que não seja esquecido tão cedo, pelo menos é o que dizem os professores.   O corte dos pontos e a demissão dos provisórios ficarrão para história como um dos atos mais nefastos que um governo do PT praticou no Acre. Afinal, quem não lembra  do tempo quando o partido não tinha poder e radicalizava nas greves?


Nunca se viu na história recente do Acre, um governador da FPA apanhar tanto. Parece que Sebastião foi sorteado, jogado aos leões. Ele não é santo, longe disso. Mas é de se pensar que alguém que tem jornais na mão, Televisões e uma militância muito bem paga, não consiga surfar diante dos adversários. Só no Acre, uma oposição desorganizada e sem projeto definido como a atual, bate num Sebastião abatido, apesar dos assessores próximos dele negarem. Aliás, por falar em assessores, eles comentam que até o final de 2018, o chefe do Palácio Rio Branco terminará sua jornada com grandes feitos: como a conclusão da Cidade do Povo, o fortalecimento da Peixes da Amazônia e a possível eleição de Marcus Alexandre Viana ao governo. Isso é fato, Marcus é o escolhido.


Se Marcus é o escolhido para o governo, quem seria o possível segundo candidato da FPA no senado, já que o nome de Jorge Viana é certo? Eis que surge uma liderança aparentemente jovem, que consegue “ciscar para dentro”. Trata-se de Ney Amorim, presidente da atual legislatura da Aleac, que foi o deputado estadual mais votado em 2014. Dentro do grupo, ou melhor, dentro do PT, Ney se credencia como o nome que faria coesão frente a todos os seguimentos da politica.


Outro nome, dentro do PT, é a atual vice-governadora Nazaré Araújo, a preferida de Sebastião para a segunda vaga. Ela goza de um prestigio exacerbado na família. É daquelas que vai a casa do governador comer o churrasco de domingo e tomar banho de piscina.


E correndo por fora, o azarão dos azarões, o deputado federal César Messias (PSB). Considerado um dos principais lideres políticos da região do Juruá, Messias, que já foi vice-governador de Sebastião, aparece como o indicado do PSB, segundo partido mais influente da Frente Popular, já que o PCdoB de Edvaldo Magalhães e Perpétua Almeida, após as eleições de 2014, se tornou partido inexpressivo, “o cachorro vira-lata”, para alguns petistas. César tem aparecido em diversas “agendas positivas” ao lado de Jorge e Sebastião e isso vem causando uma ciumeira tremenda entre os petistas do Acre que detém mandato em Brasília.  Um deles, é o Leo de Brito, , que vem sendo preparado aos poucos para dar voos maiores na política e não quer ficar de fora dos flashes.


O cenário posto evidencia que o velho filme certamente será repetido para os partidos nanicos, que continuarão como meros coadjuvantes, não resistindo as enconchadas do poderoso e sombrio Carioca Nepomuceno, o “Don Juan do PT”. Vocês sabem o motivo.


E com relação ao governador, se é por falta de um Adeus, siga em paz, Sebastião.


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