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Disputa pela prefeitura de Rio Branco promete ser muito acirrada

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Apesar de afirmar que é muito cedo para se falar em eleição, o prefeito Marcus Alexandre (PT) tem prestigiado todos os eventos dos partidos aliados da FPA. Além disso, Marcus continua a sua trajetória de visitas diárias pelos bairros da Capital. Por outro lado, a deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) tem seu nome como a bandeira principal para o projeto político do seu partido em 2016. E através dos núcleos do PMDB tem feito uma política abrangente em várias regiões de Rio Branco. Na recente convenção do DEM o eterno candidato Bocalom (DEM) dá mostras que poderá ir mais uma vez para o embate com o PT. Enquanto os tucanos da Capital não abrem mão do nome da ex-reitora da UFAC, Socorro Nery (PSDB), para concorrer à prefeitura. Um quadro que parece se definir muito antes da eleição como é de gosto e tradição dos acreanos.


Pesquisas revelam acirramento
Algumas pesquisas que tive acesso com o nome dos prováveis concorrentes à prefeitura da Capital, mostram um empate técnico entre o petista e a soma dos oposicionistas. A próxima eleição promete ser ideológica devido ao momento negativo que o PT atravessa em todas as instâncias.

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Diferença parecida
Umas das sondagens publicadas na imprensa do Acre mostra mais ou menos a mesma diferença entre Marcus e Sinhasique que Perpétua Almeida (PC do B) tinha para Gladson Cameli (PP) há três meses da disputa ao Senado.


Diferença parecida 2
Naquela ocasião, em 2014, Perpétua estava 18 pontos a frente de Gladson.


Marcus está 23 a frente de Sinhasique, segunda colocada, há um ano e dois meses da eleição. Portanto, é realmente na campanha que se definem as intenções de votos dos eleitores.


Tendência de segundo turno
Outro aspecto revelado nas pesquisas é que a eleição municipal da Capital poderá ter um segundo turno. Não acredito que possa haver uma união das oposições e uma candidatura única. Resta saber se os candidatos oposicionistas não vão se “arranhar” durante a campanha como tem acontecido.


Melhoria da qualidade
Mas um aspecto muito positivo sobre a eleição de Rio Branco é a melhoria do nível dos candidatos. Se o atual quadro se confirmar, os debates prometem ser mais acalorados e propositivos. Quem ganha com isso são os eleitores.


Apoiadores de peso
Marcus terá mais uma vez o apoio irrestrito do governador Tião Viana (PT), do senador Jorge Viana (PT) e do PC do B, através do presidente do DEPASA, Edvaldo Magalhães. Mais os deputados e políticos do PT.


Contrapondo
Sinhasique terá além do deputado federal Flaviano Melo (PMDB), o provável apoio do senador Gladson Cameli. O PSD do senador Sérgio Petecão (PSD) trabalha um nome interno, mas pode também seguir com a cabeça de chapa do PMDB.


Tucanos unidos
As duas principais lideranças do PSDB, deputado federal Major Rocha (PSDB) e o candidato derrotado ao Governo, Márcio Bittar (PSDB), fortalecem Socorro Nery. Pelas articulações em outros municípios do Acre acho difícil os tucanos apoiarem outra candidatura.


Mais uma vez sozinho
O DEM de Bocalom deverá enfrentar a eleição praticamente sozinho. Isso se realmente o seu líder maior tiver condições familiares para ir à disputa. No máximo deverá se unir a alguns partidos nanicos.


Mistérios da Missionária
A ex-deputada federal Antônia Lúcia (PSC) tem feito política “direto” depois da sua derrota eleitoral de 2014. Ela poderá se lançar também candidata à prefeitura de Rio Branco ou apoiar algumas das alternativas anteriores. Um mistério.


Chapa de vereadores
Quem quiser sonhar em ganhar a eleição majoritária na Capital deverá ter uma chapa de vereadores competitiva. São os candidatos proporcionais que levam o nome dos majoritários aos bairros. Sem uma chapa forte de vereadores não há chances.


Um no ferro e outro na ferradura
As inserções que o PMDB nacional veiculará na grande mídia a partir de terça, 1, são dúbias em relação ao atual governo da presidente Dilma (PT). Na principal delas o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) diz que “o Brasil não teme a verdade que virá”.


De olho no poder
A impressão que fica é que apesar dos seis ministérios no atual Governo o PMDB dá como certo o impeachment da presidente. Em outras inserções as lideranças peemedebistas afirmam que “o Brasil é maior do que qualquer governo.”

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Estrela
Um  dos principais personagens das propagandas do PMDB é o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), inimigo político de Dilma. Ele diz: “Cada um tem a sua verdade. Eu tenho a minha”. Depois declara que tem o dever de manter o legislativo brasileiro independente. Ou seja, que poderá colocar pra frente matérias que prejudicariam o atual governo.


Quem tem medo de Lula?
Um deputado federal de oposição me confidenciou que a crise poderá acabar e tem se que aproveitar para destruir o PT enquanto há tempo. As declarações de que o ex-presidente Lula (PT) possa ser candidato em 2018 assusta alguns setores da oposição.


Questão de credibilidade
Escrevo na coluna as informações que recebo. Sempre procurando ser o mais fiel possível às minhas fontes. Afinal, política é arte do contraditório. Mas não invento informações sob hipótese nenhuma. Posso até entender mal uma determinada interpretação de um fato. Mas sempre deixo aberto o espaço para qualquer questionamento que possam me fazer. Meu compromisso é informar todos os lados partidários que movem a nossa democracia. Mesmo num momento em que a nossa política se mostra cada dia mais complexa.


 


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