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Sebastião Viana não vê necessidade de demitir cargos comissionados no Acre

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Mesmo com a máquina estatal inchada, mergulhada numa crise financeira, que afeta diversos setores do Estado, o governador do Acre, Sebastião Viana, não ventila a possibilidade de cortar o número de cargos comissionados. Foi o que informou a assessoria do governo ao ser questionada por ac24horas.


O governo informou que “não há necessidade no momento” e que o Acre tem um dos percentuais mais baixos do Brasil de cargos comissionados.

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“Não foi discutido até porque não há necessidade no momento. Uma das primeiras medidas que o governador Tião Viana teve ao assumir seu segundo mandato foi extinguir 1.500 cargos de grupo de trabalho. Temos um dos percentuais mais baixos do Brasil de cargos comissionados, não chega a 4%. O maior volume do orçamento da nossa folha de pagamento é para salário de servidores”, diz o governo.


No mês passado a reportagem de ac24horas mostrou que até abril de 2015, o governador Sebastião Viana já havia nomeado 1.779 cargos em comissão, distribuídos de CEC-1 a CEC-07, gerando uma despesa mensal de R$ 6,7 milhões e anual de R$ 87,66 milhões. Somando com os cargos do primeiro escalão (R$ 39,41 milhões/ano), secretários de Estado e assessores especiais, a despesa anual, considerando a quantidade de ocupantes de cargos neste momento, chega a aproximadamente R$ 127 milhões. São 176 integrantes do primeiro escalão e 1.779 comissionados, totalizando 1.955 pessoas empregadas em cargos temporários, os mais diversos, no governo de Sebastião.


Ao contrário do petista acreano, sua correligionária, a presidente Dilma Rousseff, pressionada pela crise, manifestações e o Congresso Nacional, anunciou que deverá cortar 10 dos atuais 39 ministérios e que além do enxugamento das pastas, o governo federal irá reduzir as despesas de custeio, como contas de água e luz. Até contratos para prestação de serviços nos órgãos federais, como transporte de servidores, serão revistos com o objetivo de economizar os gastos. A reforma ministerial vai extinguir cerca de mil dos cerca de 22,5 mil cargos comissionados.


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