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CUT e SINTEAC lançam campanha pela redução supersalários no Acre

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A Central Única dos Trabalhadores no Acre e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação lançam na manhã de hoje (26) em Rio Branco uma campanha para que os políticos acreanos reduzam os seus salários. Uma coletiva será concedida por Rosana Nascimento, presidente do SINTEAC, para explicar como acontecerá o movimento em todo o estado.


O fato de uma parcela dos funcionários públicos no Acre receber supersalários não é exatamente uma novidade. A partir da entrada em vigor da lei de acesso à informação, transformou várias exceções em regra, e a folha de pagamento de todas as repartições públicas passaram a ser obrigatoriamente informadas e ficaram à disposição dos cidadãos.

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Logo, os holerites do governador e todo o primeiro escalão do Palácio Rio Branco vieram à tona, mostrando a real política dos órgãos públicos com relação aos recursos dos contribuintes. Segundo o levantamento feito pelas instituições, o Estado do Acre gasta R$ 57 milhões com cargos comissionados e mais de R$ 39 milhões com pagamentos de secretários.


“O povo não pode mais continuar pagando esta conta altíssima” diz a campanha eletrônica divulgada ontem à noite pelas redes sociais.


Somados, os gastos com salário de governador e vice-governador, secretários estaduais e mais 24 deputados da Assembleia Legislativa, as instituições estimam o desembolso de 161 milhões por ano.


A campanha vai atingir o município de Rio Branco. O movimento vai pedir que o prefeito Marcus Alexandre reduza o seu salário e dos secretários municipais.
Segundo as instituições, a Prefeitura de Rio Banco gasta mais de R$ 1,94 milhão com pagamentos de cargos comissionados e mais de R$ 2,61 milhões em seu primeiro escalão.


Na Câmara Municipal, o foco dos sindicalistas está nas viagens feitas pelos vereadores nos últimos anos, um gasto de mais de R$ 500 mil somente com diárias e passagens e nos salários mais bem pagos do pais. Cerca de R$ 3 milhões é desembolsado apenas para o pagamento de 14 vereadores na capital, diz o sindicato.


O movimento pede ainda, o fim da aposentadoria de ex-governadores.A redução de salários do primeiro escalão para 5 salários mínimos e 7 salários mínimos para deputados estaduais. Prefeitos e governador ganhariam 8 salários mínimos.


A organização no Acre acontece após a negativa do governador Sebastião Viana em negociar com os professores e um dia depois que a presidente Dilma Rousseff sinalizou uma reforma administrativa com a possibilidade de cortar até dez ministérios e um mil cargos comissionados da estrutura de governo.


Até a noite de ontem, nenhum gestor das esferas citadas tinham se manifestado sobre o assunto.


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