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Alcilene do SinproAcre diz que Rosana do Sinteac usou categoria da educação para fins políticos

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Alcilene do SinproAcre diz que Rosana do Sinteac usou categoria para fins políticos

Menos de 24 horas após o deputado Ney Amorim (PT) ter declarado que a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) teria intermediado junto ao governador Sebastião Viana (PT) para que o ponto dos professores e os salários dos grevistas não fossem cortados, a presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Acre (SinproAcre), Alcilene Gurgel ,reuniu a imprensa para falar que foi a intercessora pela categoria.

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De acordo com a sindicalista, as negociações entre o sindicato e a equipe do governo continuam e já tem alguns avanços significativos.


“O Sinproacre nunca deixou de negociar, apresentamos uma proposta que teve um aceno positivo por parte do governo acerca de uma das leis da deputada Naluh Gouveia, sobre o professor que atingisse o tempo de serviço, mas que ainda não tivesse chegado à idade de se aposentar ele sairia da sala de aula e ficava em outros serviços na escola até atingir a idade, a nossa proposta de ampliação dessa Lei foi que, aquele professor que complete o tempo de serviço, porém deseja ficar na sala de aula terá um acréscimo de 10% em seus vencimentos, um outro ponto, que apesar de não termos autonomia nesta questão, mas que buscamos um entendimento com o governo é sobre o piso para os servidores de apoio, nos pedimos e o governo vai conceder a partir do ano que vem o piso para essa categoria, agora em setembro nos já teremos a certeza de algo para o próximo ano. Isso mostra que estamos verdadeiramente buscando melhorias para a categoria”, disse a sindicalista.


Quanto à decisão do governador Sebastião Viana, que voltou atrás depois de anunciar que iria mandar cortar o ponto dos grevistas, cortar o pagamento dos professores e demitir os provisórios, Alcilene Gurgel disse que o Sinproacre foi o intercessor e que convenceu o chefe do Executivo a declinar da decisão.


“Nos convencemos o governador a reconsiderar sua decisão e assim garantimos que a categoria receberá os seus salários e não terá o corte de pontos”, disse Gurgel.


Estranhamente, as declarações da sindicalista foram feitas após o presidente da Aleac, deputado Ney Amorim ter anunciado que a Assembleia Legislativa havia intermediado a conversa com o governador a favor da categoria, Questionado sobre quem seria o “pai” da mediação, Amorim foi enfático: “Alguém viu a Alcilene Gurgel em alguma negociação entre governo e comando de greve dos professores? O certo é que o próprio governador afirmou que a decisão havia sido tomada depois de uma conversa que teve com os parlamentares desta Casa”, comentou.


Sobre o clima de animosidade que se instalou entre Sinproacre, Sinteac e Movimento Acorda Educação, Alcilene Gurgel disse que essa celeuma já ocorre há algum tempo, desde quando a sindicalista Rosana Nascimento deixou de cumprir um acordo firmado entre o Sinteac e o então Sinplac, hoje Sinproacre.


Gurgel disse que havia um bloqueio judicial das contas do Sinteac por ocasião de uma disputa judicial sobre o Imposto Sindical. Rosana Nascimento teria porposto que a diretoria do Sinplac assinasse um documento abrindo mão sobre os valores para assim haver o desbloqueio dos recursos, esse acordo valeria apenas para a Justiça desbloquear as contas e que depois o Sinteac repassaria 40% desse valor ao seu sindicato.


“Como podemos confiar em uma pessoa que não cumpre nem o que foi documentado? A Rosana aplicou um golpe no Sinproacre, que antes era Sinplac. Ela sugeriu um acordo, depois que o dinheiro saiu ela não devolveu um centavo do dinheiro que era dos sócios desse sindicato, realmente quando começou o movimento já tinha um clima de animosidade, pois se uma pessoa não cumpre o que está assinado e documentado, como é que vai cumprir o que fica acordado somente com a palavra”, afirmou a presidente do Sinproacre.


Por sua vez, Rosana Nascimento diz que a conversa é totalmente diferente. Segundo a ex-petista, o Sinteac pediu a cassação do registro do Sinplac por este não representar a categoria, a Justiça deu ganho de causa ao sindicato comandado por Nascimento. Em razão da disputa judicial, o Imposto Sindical ficou bloqueado por cinco anos e depois da decisão foi liberado.


Rosana Nascimento disse ainda, que o Sinplac tinha um acordo com as gestões anteriores do Sinteac que repassavam cerca de 40% do imposto e ela queria manter esse acordo, mas o conselho deliberativo do sindicato não aceitou.

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“Ela cria fatos que não existem, havia um acordo entre o extinto Sinplac e as gestões anteriores do Sinteac, mas quando assumimos o conselho deliberativo decidiu que não manteríamos esse acordo. Realmente havia esse documento, mas a decisão não foi minha e sim do Conselho, liguei pra ela e comuniquei da decisão e ela me xingou de tudo que foi nome, tenho minha consciência tranquilo e prefiro brigar com ela do que brigar com ela do que brigar com o Conselho do sindicato”, enfatizou Nascimento


O Sinteac e o Movimento Acorda Educação estão projetando uma campanha para os próximos dias no Estado. As ações serão em torno da e redução do salário dos vereadores, deputado, governador, prefeito, secretários e cargos comissionados, além de pedir o fim da aposentadoria especial de ex-governador.


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