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Marcos Vinicius da OAB e Roberto Duarte debatem política

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Antes de iniciar a sessão solene em homenagem ao Dia do Advogado na ALEAC, quinta 13, dois profissionais representativos da categoria gravaram para a coluna. O debate entre o presidente da OAB-Acre, Marcos Vinícius e Roberto Duarte Júnior  girou em torno do momento político e econômico do Brasil e do Acre. A greve dos professores, questão da Reforma Política e do “possível” impeachment da presidente Dilma (PT) também entraram na pauta.


Acompanhe o debate em vídeo entre Marcos Vinícius e Roberto Duarte Júnior.

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Disputa em Tarauacá poderá surpreender
Estive conversando longamente com dois políticos importantes de Tarauacá. O advogado Júnior Feitoza (PSB) e o deputado estadual Dr. Jenilson (PC do B). O jurista, que não abre mão de disputar a prefeitura em 2016, acha que o seu adversário será o comunista.


Possível mudança de quadro
Júnior acredita que o atual prefeito Rodrigo Damasceno (PT) não será candidato à reeleição e que a candidatura irá para o PC do B. Por outro lado, Jenilson jura fidelidade ao prefeito, mas admite que se ele não for os comunistas terão candidato.


Debate entre jovens políticos
O fato é que a disputa de Tarauacá de qualquer maneira envolve a renovação. O atual prefeito do PT, Rodrigo, é bastante jovem. Os outros dois possíveis pretendentes Júnior e Jenilson também são de uma nova geração que podem representar mudanças ao município.


Conjuntura complexa
Mas caso Rodrigo Damasceno resolva ir à reeleição dificilmente qualquer um dos dois pretendes serão candidatos. Jenilson seguirá seu partido como aliado do prefeito. E, o guru de Rodrigo, o articulador Carioca, mexerá seus pauzinhos para que o PSB não lance candidato.


Mudança de raia
Júnior Feitoza esteve por muitos anos politicamente ao lado do senador Gladson Cameli (PP). Se ainda estivesse na legenda seria um nome certo na disputa. Mas quem dá as cartas no PSB é o deputado federal César Messias (PSB), sempre muito fiel à Casa Rosada.


Sindicato destroçado
Seja qual for o resultado da greve dos professores o SINTEAC sairá abalado do movimento. Sempre atrelado ao PT e aos partidos de esquerda, essa greve mudou o paradigma do sindicato. Se vai sobreviver isso só o tempo dirá.


Desgaste para o Governo
Por outro lado, o Governo do PT perdeu nessa greve uma das suas bases eleitorais. Não acredito que os professores revoltados seguirão como “cordeirinhos” dizendo amém para todos os planos de poder do PT.


Jogo duplo?
O pedido de desfiliação do PT da presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento, traz alguns questionamentos por partes dos “companheiros”. Ela foi “colocada” pelo PT na função. Tentou encontrar algumas tábuas de salvação pra greve, mas acabou na água junto com os mais radicais da categoria.


Mudança de lado
Uma fonte do PT me contou que Rosana esteve várias vezes reunida com o governador Tião Viana (PT). Na última, prometeu que acabaria com a greve. Mas na Assembleia da categoria tentou apagar o fogo com gasolina.


Objetivos
Segundo essa fonte petista, que conhece Rosana, a sua maior intenção é manter-se como presidente do SINTEAC. O sindicato está capitalizado financeiramente com uma vitória judicial que colocou alguns milhões no cofre da entidade.

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Via política
A opinião é que Rosana não pretende nenhuma candidatura, no momento, para algum cargo eletivo. Mas o fato é que praticamente todos os partidos de oposição deverão abrir as portas para a filiação da sindicalista. A exposição na mídia a tornou muito conhecida.


Erros sucessivos
Não importa que apenas uma pequena minoria dos professores estejam ainda em greve. O barulho que eles fazem diariamente na mídia traz reflexões à opinião pública sobre os erros cometidos pela atual gestão em outros setores.


Sem saída
Segundo a minha fonte, o governador Tião Viana não tinha saída. Se não parasse a greve o ano letivo poderia ir para o ralo. Isso poderia constituir-se em crime de responsabilidade que geraria um processo de improbidade administrativa.


Sangria desatada
Mesmo levando-se em conta a situação delicada do Governo a greve sangrou a sua popularidade. Esse é o tipo de impasse que tem que ser resolvido rápido. Como um dente apodrecido que se não for arrancado logo contamina toda a boca. Professores, alunos e pais foram severamente prejudicados.


Tudo tem o seu momento
Na minha opinião, o Governo deveria ter se concentrado mais na greve. Parado as nomeações políticas momentaneamente e não concedido aumento a outras categorias. Mas apostaram na fragilidade do movimento dos professores. O pior é que quando viram que o “monstro” era mais feio do que parecia partiram para as ameaças contra os grevistas. No marketing político existe a máxima de que quem reclama já perdeu. Imaginem então a imagem de quem ameaça. Para finalizar o governador deveria repensar essa possível viagem a Israel. A não ser que tenha como mostrar à opinião pública resultados muito positivos da sua viagem anterior com empresários à China há alguns anos.


 


 


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