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Polícia Civil e Saúde se unem para aumentar doação de órgãos

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Para aumentar os transplantes de órgãos e tecidos no Acre, instituições do governo do Estado firmaram parceria que amplia notificações de possíveis doadores. A Saúde estadual registra que sete em cada 10 famílias negam a doação de seus familiares falecidos.


“Com essa parceria, vamos ampliar a nossa abrangência de atuação”, ressaltou a coordenadora da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO/Acre), Regiane Ferrari.

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De acordo com a parceria, a Secretaria de Estado de Polícia Civil (SEPC), por meio do Instituto Médico Legal (IML), informará à CNCDO/Acre possíveis doadores falecidos. O mesmo trabalho será intensificado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).


“Quando ocorrer um óbito em via pública, nós comunicaremos à Central, que enviará equipes capacitadas para conversar com os familiares e verificar a possibilidade de efetivar a doação”, explicou Lúcia Luna, coordenadora do Samu.


A parceria foi estabelecida em Termo de Cooperação Técnica entre a SEPC e a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), assinado na manhã desta sexta-feira, 31. O Termo foi elaborado pela procuradora de Estado Maria Eliza Schettini, com a participação dos setores jurídicos das duas secretarias de Estado.


“Buscamos a base legal para construir um instrumento que potencialize as doações e, consequentemente, aumente os transplantes no Acre”, destacou a procuradora.


O Termo de Cooperação Técnica tem validade de cinco anos e prevê, entre outras atribuições, a capacitação de todos os profissionais envolvidos no processo de notificação de potenciais doadores de órgãos e tecidos.


“Vamos melhorar nossa comunicação com o sistema de saúde pública para ajudar nesse trabalho tão importante que é a promoção de doação e transplante de órgãos e tecidos”, disse o secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela.


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Fale com seus familiares


Para que uma doação seja efetivada, somente a família pode autorizar. Por isso, é importante que todas as pessoas que, em vida, declaram-se doadoras de órgãos e tecidos, deixem esse desejo claramente expressado aos familiares.


“Eu peço que as famílias tenham em mente que isso é um ato de amor. Doar órgãos e tecidos é dar nova chance de vida para muitas pessoas que aguardam por transplantes”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Armando Melo.


Atualmente, cerca de 50 pessoas aguardam pela doação de algum órgão compatível no Acre, que já realiza transplantes de córnea, rim e fígado.

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