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Parte da oposição quer minar a liderança do deputado Rocha

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Tenho só observado os movimentos políticos do Acre. Essa debandada de prefeitos do PSDB tem o cheiro e o calor de fogo amigo. Na realidade, dentro do próprio ninho dos tucanos, alguns membros não aceitam a presidência na mão do deputado federal Major Rocha (PSDB). Os aliados do candidato derrotado ao Governo, Márcio Bittar (PSDB), não querem as mudanças que o deputado está trazendo ao partido. A principal delas é a exigência de fidelidade partidária por parte dos filiados. No que Rocha está coberto de razão. Afinal, não existe a entidade chamada oposição, mas partidos que formam a resistência ao atual Governo do PT. O cidadão é filiado ao PSDB e não à oposição, mas quando chega a eleição apoia candidatos de outros partidos conforme a sua conveniência pessoal. Os prefeitos que debandaram do PSDB, em 2014, fizeram parcerias, para deputado federal, com candidatos do PSD, do PSC e até mesmo da FPA. Ainda querem cantar de galo? Rocha não perde nada com a saída desses personagens.


Jogo perigoso do PP
Avançando sobre filiados de outros partidos o PP enfraquece a possibilidade de construção de unidade da oposição. Claro que ninguém deve permanecer insatisfeito em qualquer agremiação. Mas o jogo que está acontecendo é perigoso no quadro geral político do Acre.

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O articulador
A informação que tenho é que o presidente do PP acreano José Bestene é quem está negociando com os novos filiados. O senador Gladson Cameli (PP) simplesmente deu autonomia para o presidente traçar os caminhos do partido.


Medo do futuro
Não adianta querer tapar o sol com a peneira. O Major Rocha poderá ser candidato ao Governo em 2018, dependendo das circunstâncias. Isso deve deixar Márcio Bittar aperreado. Sem o comando do partido o candidato derrotado em 2014 terá que seguir conforme a decisão do diretório, do qual não faz parte.


Rei posto, rei morto
O único trunfo que restou ao Bittar é uma suposta amizade com o senador Aécio Neves (PSDB). Mas não tem mais liderança para impor a sua possível candidatura em 2018. Ele foi derrotado em todas as eleições majoritárias que participou.


Não é tão simples
Para o Aécio ser o próximo presidente da República terá que convencer os tucanos paulistas. Na realidade o governador Alckmin (PSDB) e o senador José Serra (PSDB) saíram vitoriosos da eleição de 2014, enquanto Aécio, derrotado.


A ditadura dos derrotados
Aécio Neves perdeu a disputa presidencial e o seu candidato ao Governo de Minas foi massacrado no primeiro turno pelo petista Fernando Pimentel. Bittar perdeu “feio” no momento que o povo acreano queria mudanças. Essas são as lideranças que mandam no ninho tucano?


A hora da renovação
Os tucanos assim como os comunistas do PC do B do Acre precisam de renovação. São dois partidos importantes que não podem ficar na mão de pessoas que só olham para o próprio umbigo. Política deve ser feita de maneira coletiva e não individual.


Conexões
O deputado Rocha tem mantido boas relações com as forças nacionais tucanas. Além disso, terá mais três anos e meio como parlamentar federal. Um voto no Congresso Nacional vale mais do que bravatas egocêntricas.


Representatividade
Podem gostar ou não do Rocha, mas ele tem representatividade numa classe de trabalhadores, os policiais, enquanto alguns dos seus “desafetos” nem moram no Estado. Chegam só na hora das campanhas. Aliás, acho que para “alguns” ser candidato deve ser um bom negócio.


Caminho correto
Tanto o PSDB quanto o PMDB estão trilhando o caminho certo promovendo mudanças internas. É preciso que as legendas se fortaleçam internamente para depois pensarem em alianças partidárias. Isso também vale para os partidos da FPA. A democracia verdadeira se faz com partidos fortes.


Quem tem Henrique não vai de Romário
Me contaram que alguns tucanos ligados ao Bittar ainda insistem na possibilidade do vereador de Cruzeiro do Sul, Romário Tavares (PSDB), ser candidato a prefeito. O ex-deputado federal Henrique Afonso (PSDB) é muito mais forte politicamente no município. E ponto final.

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Se livrando do ônus
Os deputados estaduais Raimundinho da Saúde (PTN) e Jenilson Lopes (PC do B) não entraram na “insanidade” de ficarem contra os grevistas da educação. Eles pregam o diálogo como caminho para resolver o impasse. E estão certos.


Suicídio político
A maneira truculenta com que o Governo do Acre está lidando com a greve dos professores é um suicídio político. Existiam milhões de caminhos para contornar a situação. O escolhido foi o pior deles. Só deixa mágoas e feridos de todos os lados.


Levantando a poeira debaixo do tapete
A greve da educação revelou os vários problemas que existem na atual gestão estadual do PT. O principal, o tipo de relacionamento humano que se estabeleceu internamente e externamente que lembra o slogan da ditadura militar: “Ame-o ou deixe-o”. Isso em plena democracia…


A crise é mais política do que econômica
Os “poderosos” do Brasil não querem mais o PT governando. Respeitaram o ex-presidente Lula (PT) pela sua representatividade popular. O país avançou em vários aspectos sociais. Mas algumas figuras emblemáticas do PT caíram na tentação de serem tão corruptos quanto personagens de outros partidos que criticavam. O resultado é uma instabilidade política que afeta ainda mais a economia em crise mundial. Tenho conversado com pessoas Brasil afora que votaram no PT a vida inteira. Todos muito decepcionados. Era a grande esperança de mudança, mas a sede de poder degolou o sonho de um Brasil melhor e mais justo. As consequências dessa irresponsabilidade são imprevisíveis. Mas todos nós já estamos pagando…


 


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