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Mais de 50 imóveis já foram visitados pela Justiça Comunitária

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Mais de 50 imóveis de Cruzeiro do Sul (AC) já foram visitados pela Justiça Comunitária durante os trabalhos de combate a dengue no município. A parceria entre a justiça comunitária e a secretaria municipal de saúde já apresenta os primeiros resultados, devido a intervenção e autuação de moradores que se negam a cooperar com as ações que acabam com o foco do mosquito.

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Aproximadamente 400 terrenos foram identificados como propícios a infestação do mosquito da dengue, desses, 50 já foram visitados pelos 14 agentes da justiça comunitária. Durante as visitas os profissionais firmam um termo de ajuste de conduta com os moradores, que devem em um prazo de 7 dias limparem os terrenos. As informações são do site Juruá Online.


Segundo os artigos 267 e 268 do Código Penal Brasileiro (CPB), é crime transmitir doença, podendo o autor ser penalizado. De acordo com o psicólogo e também coordenador da justiça comunitária em Cruzeiro do Sul, Marcelo dos Santos Almeida, de certa forma a receptividade da população aos agentes de fiscalização tem sido boa.


“A população tem procurado o grupo da justiça comunitária para realizar as mediações, tem algumas pessoas que demoram um pouco mais, mas nós damos um prazo para que ela possa justificar o porque não estava cuidando do seu imóvel. Encontramos alguns imóveis abandonados, totalmente sem o cuidado dos donos, e encontramos muitos focos do mosquito”, relatou.


Os números atuais de possíveis infectados com o mosquito da dengue reduziram significativamente. Na semana passada em todo o município apenas 85 pessoas procuraram as unidades de saúde com os sintomas da doença. Em agosto do ano passado eram mais de 2400 notificações por semana.


A redução é altamente positiva, mas o combate a dengue deve ser continuado. De acordo com a coordenadora de vigilância entomológica de, Muana Araújo, 38 agentes de vigilância e 12 borrifadores continuam intensificando as ações. Segundo ela, para continuar mantendo bons índices é necessário haver um trabalho em conjunto entre população e setores de saúde.


“Hoje em Cruzeiro do Sul os mosquitos estão nascendo dentro dos tanques, nos lixos jogados nos quintais, e o responsável é o inquilino ou o próprio dono, e o código de postura do município fala que cada um é responsável por seu imóvel, e queremos que cada um faça sua parte”, explicou Muana.


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