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Outro brasileiro pode ser executado na Indonésia por tráfico

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SÃO PAULO – A família do paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, foi informada oficialmente na manhã deste sábado, 25, de que ele será executado, de acordo com informações da BBC Brasil.


Segundo a BBC, a data das execuções, que são por fuzilamento, não foi anunciada. A lei indonésia prevê que os presos sejam informados com 72 horas de antecedência, o que foi feito neste sábado, disse à BBC Brasil o advogado de Gularte, Ricky Gunawan. Assim, as penas poderão ser cumpridas a partir de terça-feira, 28brasliro

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Novo pedido. Nesta sexta-feira, 24, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a pedir clemência para Gularte, detido por tráfico e condenado à morte na Indonésia.


O embaixador Carlos Alberto Simas Magalhães, subsecretário-geral da comunidade brasileira no exterior, disse ao ministro-conselheiro da Indonésia Rizki Safary, que embora o governo brasileiro não desconsidere a gravidade do crime cometido por Gularte e respeite a legislação local, apelava para que ele não fosse fuzilado, por “razões humanitárias”, já que foi diagnosticado com esquizofrenia.


As relações entre Brasil e Indonésia estão estremecidas desde a execução do brasileiro Marco Archer Moreira, em 18 de janeiro, condenado por tentar entrar na Indonésia com 13 quilos de cocaína. Em represália, a presidente Dilma se recusou a receber as credenciais do novo embaixador indonésio no Brasil, Toto Riyanto, em 20 de fevereiro. Por isso, hoje o principal representante indonésio no Brasil é um ministro-conselheiro e não o embaixador.


Além da conversa com Rizki Safary, no Itamaraty, nesta sexta-feira, o embaixador do Brasil na Indonésia ainda foi ao Ministério das Relações Exteriores de lá para reiterar o mesmo pedido de clemência. Enquanto isso, o governo brasileiro continua prestando assistência psicológica a Gularte e sua família, que também está naquele país.


Já o governo indonésio informou nesta sexta-feira que todos os recursos e apelações judiciais possíveis já foram esgotados pelos condenados e a execução seria apenas uma questão de dias.


 


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