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Vasco vence o Estrelão, mas não evita o jogo da volta no Rio de Janeiro

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No jogo de ida da primeira fase da Copa do Brasil, o Rio Branco acabou derrotado pelo Vasco da Gama por 2 a 1. O confronto ocorreu na noite desta quarta-feira no estádio Arena da Floresta.


Com o resultado, o Rio Branco conseguiu levar o confronto para o jogo da volta, dia 15 de abril no Rio de Janeiro. O clube ainda conseguiu ficar com 60% da renda líquida dessa quarta-feira.

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No próximo final de semana, o Rio Branco volta a campo também no domingo, contra o líder Galvez, pelo Acreano. Já o Vasco vai encarar o Friburguense, fora de casa, em partida pelo Campeonato Carioca, no domingo.


Com um minuto de jogo, o Vasco-RJ abriu o placar com Thalles. Ainda na primeira etapa, o clube carioca marcou com Douglas Silva. Mas no segundo tempo, Kinho descontou para o Rio Branco.


JOGO


Antes de a bola rolar houve um minuto de silêncio em respeito às vítimas das enchentes do rio Acre e ao aniversário de dois anos de falecimento do ex-presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Acre Ramiro Marcelo.


Quando a bola rolou, o Vasco da Gama precisou de apenas um minuto para abrir o placar. Bernardo fez assistência para Thalles. O atacante ganha na corrida de Victor Hugo chuta na saída do goleiro Felipe.


O gol e o calor da torcida vascaína presente em grande número ao estádio deu ainda mais confiança ao time vascaíno, mas o Rio Branco, mesmo errando muitos passes, era valente e tentava equilibrar as ações.


O time carioca explorava bem o lado direito de seu ataque e quase ampliou aos 18 minutos. O atacante Yago avançou livre pela direita, driblou o lateral Léo e finalizou, mas a bola passou rente à trave direita de Felipe.


Com meia hora de partida, o Vasco da Gama diminuiu o ritmo em campo e o Rio Branco passou a chegar com perigo à meta do goleiro Martín Silva. A melhor oportunidade ocorreu aos 41’. O volante Joel fez bela assistência para Jeferson, mas o atacante estrelado tentou encobrir o goleiro Martín Silva, mas pegou fraco na bola.


No penúltimo minuto do primeiro tempo, o Vasco chegou ao segundo gol numa bola parada de escanteio. A zaga estrelada vacilou e o zagueiro vascaíno Douglas Silva testou para o fundo das redes.


Rio Branco marca e força o jogo da volta

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No retorno das equipes do vestiário, o Vasco da Gama iniciou com mais posse de bola e querendo liquidar a fatura. Na primeira oportunidade, aos 7’, Nei encontra espaço na defesa do Rio Branco e finaliza da entrada da área, mas a bola bate na rede pelo lado de fora. Dois minutos depois, a bola por pouco, não traiu o goleiro Filipe Panek que se recupera no lance.


O Vasco volta a cadenciar o jogo e administrar o resultado para evitar o jogo da volta. O Rio Branco encontra forças para buscar o seu gol isolado e quase consegue aos 30’. O atacante William recebe na grande área e finaliza no meio do gol, mas o goleiro Martín Silva faz defesa segura.


Cinco minutos depois, após lançamento de longa distância de Léo, a zaga vascaína não corta e Kinho finaliza de primeira para descontar para o Rio Branco.


Nos minutos finais o Rio Branco se encolheu na defesa e o Vasco da Gama pressionou, mas não conseguiu oferecer muito perigo à meta do goleiro Filipe Panek. Na última volta do ponteiro, a zaga estrelada não cortou e o goleiro Filipe fez grande defesa numa cabeçada de Douglas Silva. No rebote, Yago tentou cavar penalidade, mas o árbitro mandou seguir o lance.


FICHA TÉCNICA


Rio Branco 1 x 2 Vasco-RJ


Local: Arena da Floresta (em Rio Branco-AC);


Árbitro: Rodrigo Batista Raposo (DF);


Auxiliares: Arnildo Lino dos Santos (RO) e Luciano Benevides de Sousa (DF);


Gols: Talles a 1’ e Douglas Silva aos 44’ do 1º; Kinho aos 35’ do 2º;


Cartões amarelos: Joel, Kinho e Léo (Rio Branco); Bernardo, Nei e Victor Bolt (Vasco);


Rio Branco


Filipe Panek; Bruno, Tyrone, Victor Hugo e Tiaguinho (Léo); Kinho, Joel, Marquinhos e Evandro Russo; Jeferson (Lukinhas) e William. Técnico: Zezito.


Vasco-RJ


Martín Silva; Nei, Douglas Silva, Anderson Salles e Lorran; Guiñazu, Victor Bolt, Bernardo (Mosquito) e Matheus Índio (Montoya); Yago e Thalles (Romarinho). Técnico: Doriva.


Amax terá desfalque contra o Tigre do Abuña


A Amax deve ter novidades no confronto com o Plácido de Castro, válido pela 5ª rodada do Campeonato Acreano. Os times do interior se enfrentam nesta quinta-feira (2), a partir das 18h (horário local), na Arena da Floresta, em Rio Branco. O técnico Paulo Capão fez alterações no Azulão de Xapuri.


O zagueiro Gato, um dos destaques da equipe, está suspenso e, após o coletivo apronto, realizado na última terça-feira (31), no estádio Álvaro Felício Abrahão, em Xapuri, o treinador decidiu entrar com apenas dois zagueiros: Rener e Pé de Ferro.


Com dois desfalques no elenco titular, Capão afirma que fará algumas mudanças. O treinador destaca a importância do jogo contra o Plácido e afirma que ainda não tem a formação ideal para o estadual.


GIRO BRASIL


Jogador deve ser medido pela produtividade


Em meio à escassez de craques no futebol brasileiro, talvez fosse hora de mudar as relações entre o jogador e o clube, valorizando a produtividade do atleta.


Contratos com altos salários são a derrocada financeira dos grandes clubes nacionais, mas ainda são feitos aos montes, questionando-se pouco se o jogador poderá ou não sofrer queda de rendimento a médio e longo prazo.


O fato é que o teto salarial do jogador brasileiro deveria ser mais baixo e, em outra vertente, se valorizar as premiações por desempenho e resultados.


No futebol, a medida colocava em outro patamar a cambaleante relação no Brasil entre clubes e atletas, onde existem várias distorções, com jogadores “carregadores de piano” ganhando menos do que merecia, enquanto outros não justificando em campo o investimento.


A prática pode levar profissionalismo ao futebol, tornar o jogador mais disponível à equipe, com melhor preparo físico e de visão coletiva do esporte.


Não há volta tática no futebol mundial em que um ou dois atletas decidem uma partida, com raras exceções; o jogo em bloco, incansável e com elevada disciplina tática são uma predominância sem retorno.


A prova está na forma com que se processa uma partida hoje. Lá fora, a maioria dos atletas já correm cerca de 10 km num jogo, quando há 30 anos esse número chegava pouco mais da metade. Haja preparo físico!


Driblar e chutar continuam sendo características importantes, mas não mais únicas. Em uma partida todo mundo marca todo mundo, não há espaço para “língua de fora” aos 20 minutos do segundo tempo.


Nesse contexto, o jogador “chinelinho” passa a ser até desprezível. A acomodação é algo inaceitável, em um período em que ser craque não basta ter domínio e habilidade superior com a bola em relação aos companheiros.


Talvez fosse hora dos grandes clubes pensarem mais no resultado, nas metas, nas vitórias e títulos, vinculando contratos de trabalho a conquistas, sem lesar direitos e garantias do jogador, como qualquer trabalhador.


No universo do emprego na iniciativa privada, a cobrança tem crescido cada vez mais. O profissional vale quanto pesa todos os dias e a todo momento, não só quando ingressa no emprego.


De novo, sem usurpar as relações trabalhistas entre empregados e empregadores, o objetivo é trazer o salário no futebol ao patamar mais condizente com a sua realidade e de forma mais igualitária entre os envolvidos.


 


 


 


 


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