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Marina Silva: a sabedoria e a coerência de uma seringueira

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Na sua página da web, a ex-ministra Marina Silva (Rede) publicou uma mensagem interessante. Num longo artigo intitulado “O silêncio se faz para ouvir”, a seringueira acreana manda um aviso para que as lideranças políticas brasileiras diretamente interessadas na crise procurem caminhos para salvar o país do caos. Ela avisa para os perigos de alguns que querem se aproveitar do momento para conseguir benesses políticas. De maneira clara e sensata, Marina Silva propões uma política de conversão que vise o interesse comum da população brasileira e a preservação da democracia e a melhoria da economia brasileira. “Não me iludo, sei que estamos ainda no início dos problemas e o mais provável é que a situação do país se agrave nos próximos meses. Mas insisto que devemos ter uma agenda que possa gerar novos compromissos, uma posição – sem alinhamento automático com governos ou oposições – a favor do Brasil. Política é serviço e devemos contribuir para que tudo melhore,” escreveu Marina.


Muito além da vingança
Marina sugere que o possível impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) seria uma espécie de punição contra o PT e o marketing selvagem que utilizou para ganhar a eleição. Mas a ex-candidata à presidência não recomenda tal caminho. Pelo contrário, sugere que o PT assuma a responsabilidade para superar o momento adverso que afeta todos os brasileiros.

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Nas palavras de Marina
“É bom lembrar que, às vezes, a maior punição àqueles que ultrapassam limites éticos para alcançar seus objetivos não seja interditar-lhes o objeto almejado, mas retirar-lhes as regalias e deixá-los com a responsabilidade de dar conta do que prometeram”.


Uma lição às lideranças políticas brasileiras
As colocações da ex-senadora refletem um posicionamento coerente com a gravidade do momento que o país atravessa. As vaidades e interesses partidários devem ser colocados de lado para garantir a estabilização e a continuidade do processo democrático brasileiro.


Tiro no pé dos desafetos acreanos
Li tantas besteiras escritas por ex-companheiros do PT acreano contra Marina Silva durante a campanha eleitoral. Acho que essas figuras deveriam refletir melhor sobre a injustiça que cometeram contra uma personagem que pensa política um grau acima da mediocridade geral.


Impeachment acreano
Enquanto se debate a nível nacional a possível queda da presidente Dilma, a pequena Manoel Urbano, vive um dilema parecido. Vereadores do município se disseram enganados ao assinarem um documento pedindo a intervenção estadual no município que significaria o afastamento do prefeito Ale Araújo (DEM).


Sibá Machado fez escola
Os vereadores da base do prefeito alegam que assinaram um papel pedindo a ajuda do Estado e não a intervenção. O caso lembra o deputado federal Sibá Machado (PT) que assinou um pedido de CPI sobre a BR 364, feito pela ex-deputada federal Antônia Lúcia (PSC) e, depois disse ter sido enganado.


A volta do Mobral
Um dos principais programas sociais da Ditadura Militar, o Mobral, pretendia acabar com o analfabetismo no Brasil. Mas na realidade o Mobral ensinava apenas os analfabetos a assinarem o próprio nome. Para ler era preciso estudar mais. Parece que alguns políticos acreanos só tem mesmo a capacidade de assinar sem ao menos ler o conteúdo do que estão assinando. Uma tristeza.


Cada povo tem o governante que escolhe
O debate sobre a situação de Manoel Urbano foi levantado pelo deputado estadual Jairo Carvalho (PSD). Gehlen Diniz (PP) aparteou o colega de parlamento e afirmou que o povo acreano não merece a atual safra de prefeitos. Mas afinal, as escolhas foram feitas livremente pelos eleitores.


O preço do paternalismo
Infelizmente ainda se escolhe prefeitos no Acre por trocas de favores. Pior ainda, se vota contra alguma situação sem a verificação de se quem vai assumir o cargo tem as mínimas condições técnicas de realizar uma boa gestão.


Pepino para o Governo
Assumir a prefeitura de Manoel Urbano não será bom negócio para o Governo Estadual que já vive seus próprios dramas administrativos. Uma das reclamações dos munícipes da cidade do Purus é a qualidade das obras do programa Ruas do Povo.


Apoio improvável
Encontrei com o vereador de Rodrigues Alves, Josué Dourado (PT). Ele é um dos nomes possíveis para a sucessão do atual prefeito Burica (PT). No entanto, Josué está tentando uma manobra quase impossível, conseguir o apoio do ex-prefeito Dêda Amorim (PROS).

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Óleo e água não se misturam
Apesar do apoio de Dêda ao atual Governo do Estado, dificilmente, o ex-prefeito ajudaria alguém do PT. Em Rodrigues Alves, as divergências do PT com o grupo político de Dêda são intransponível. Essa união me parece impossível.


Perigo na esquina
Por falar em vereador, Valdor do Ó (PMDB), acabou de assumir o cargo em Tarauacá. Mas imediatamente já se bandeou para a base de apoio do prefeito Rodrigo Damasceno (PT). Valdor precisa ficar “ligado” para não perder o mandato por infidelidade partidária.


Uma história diferente
Apesar de no plano nacional PT e PMDB terem uma aliança para governar o país, no Acre, as coisas são muito diferentes. Uma união entre as duas siglas é impossível. Querelas política do passado apartaram definitivamente petistas e peemedebistas.


Olha quem está falando
Definitivamente o deputado estadual Antônio Pedro (DEM) só fará parte da bancada dos “mudinhos” da ALEAC se quiser. O comerciante de Xapuri sabe falar muito bem. Foi preciso nas ponderações sobre a insatisfação dos comerciantes do Alto Acre a respeito do parcelamento do ICMS proposto pelo Governo.


Nem sempre o filho imita o pai
Por outro lado, o deputado estadual Wendy Lima (DEM) continua praticamente em silêncio. Não puxou o pai, ex-deputado Eny Lima (DEM), que era uma das vozes mais ativas da oposição na ALEAC em outras legislaturas.


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