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Juiz encaminha documento sobre suposto envolvimento de Viana

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu, nesta quarta-feira, 25, os documentos apreendidos nas buscas realizadas na residência do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, incluindo sua agenda de capa preta que contém anotações dos negócios do executivo envolvendo políticos.


O encaminhamento da documentação foi determinada pelo juiz federal, Sérgio Moro, e atende ao pedido do ministro do STJ Luis Felipe Salomão, relator dos casos da Lava Jato na Corte, onde tramitam dois inquéritos para investigar suposta participação dos governadores do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Acre, Sebastião Viana (PT), e do ex-governador fluminense Sérgio Cabral (PMDB) em esquema de corrupção envolvendo a Petrobrás. Além dos documentos, apreendidos pela força-tarefa da Lava Jato no ano passado, também foram compartilhadas as análises da PF sobre a agenda de Paulo Roberto Costa.

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Os documentos vão ser utilizados nas diligências da Corte para apurar o envolvimento do governador petista no esquema. Já no inquérito para apurar o envolvimento de Cabral, Pezão e Fichtner, a Procuradoria pediu que sejam coletados documentos, vídeos e registros de entradas e saídas do hotel Caesar Park em Ipanema, zona sul do Rio.


Segundo os delatores, o local teria sido palco de um encontro, em 2010, para combinar a arrecadação de fundos com Costa. Foi pedido ainda que Cabral, Fichtner e executivos das empresas Skanska, OAS, UTC, Alusa, Techint e Odebrecht prestem depoimento no prazo de até 60 dias. Serão também analisadas as doações eleitorais feitas ao ex-governador do Rio. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá prazo de 90 dias para isso.


Sebastião Viana é suspeito de receber R$ 300 mil em propina da Petrobrás como auxílio para se eleger pela primeira vez ao governo do Acre, em 2010. Segundo a Procuradoria, a solicitação do dinheiro foi feita a Youssef e autorizada por Costa.


Os citados nos inquéritos negam veementemente envolvimento no escândalo da Lava Jato.


Na época em que foi citado, há quase um mês, o governador Sebastião Viana emitiu nota afirmando que “a  despeito de citação  da minha pessoa com a tal Operação Lava Jato, eis a minha posição: estou muito longe dessa podridão”, disse Sebastião, que completou: “Os dedos sujos da injúria, da calúnia e da difamação que apontam para a minha honra, não escondem a covardia daqueles que certamente não terão a dignidade de vir a público pedir desculpas quando tudo for esclarecido”, disse.


Abaixo os documentos  encaminhados ao STJ:


http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2015/03/buscaapreensaocosta.pdf


http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2015/03/agendacosta.pdf


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