O prefeito Marcus Viana permanecerá em Brasília de hoje, terça-feira (24 de março) a quinta-feira, 26, para uma série de audiências nos em oito Ministérios, entre eles Defesa, Desenvolvimento Agrário, Cidades, Educação e Saúde em busca de recursos para a reconstrução de Rio Branco neste período de pós-alagação.
“Estamos em uma nova fase. Agora que o rio voltou à calha normal e as águas baixaram substancialmente, é hora de ver a dimensão real dos danos”, disse o prefeito que nas audiências vai apresentar a situação de escolas, unidades de saúde, equipamentos esportivos e de lazer, entre outros, que ficaram totalmente comprometidos pelo aguaceiro que os manteve submersos, em muitos casos, por mais de trinta dias.
No Ministério das Cidades, Marcus apresentará o plano de reconstrução de Rio Branco, que se dará através de manutenção de vias (nada menos que 900 ruas ficaram prejudicadas pela alagação) processo que demandará ao menos R$20 milhões em investimentos. No Ministério de Desenvolvimento Agrário, o prefeito irá expor o diagnóstico elaborado em conjunto com o Governo do Estado que mostra os prejuízos no meio rural. Só em Rio Branco 43 comunidades agroflorestais perderam suas produções. As perdas com a produção rural estão estimadas em R$70 milhões.
No Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a reunião será com a ministra Tereza Campello para debater ações de socorro e assistência aos atingidos pela cheia e liberação de recursos para as obras de reforma e ampliação do Restaurante Popular.
O prefeito estará também no Ministério do Turismo para audiência com o ministro Vinicius Nobre Lages conversando sobre os repasses dos recursos para a construção do Shopping Popular. A agenda se encerra com reunião com o ministro George Hilton, no Ministério dos Esportes, onde prefeito tratará da liberação de convênios para o setor.
Além das audiências em Brasília, o prefeito assinou decreto, publicado no Diário Oficial do Estado desta terça-feira, que adota medidas administrativas para a contenção e otimização de despesas da Prefeitura de Rio Branco, no compromisso de reconstrução da cidade pós-alagação. O decreto determina economia de 10% a 20% em despesas de água, luz, telefone, recursos humanos, contratos de terceiros, aluguel de veículos e outros.
