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Nível do Rio Acre dá sinal vazante nesta quinta, mas situação ainda é calamitosa

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Após dias de intensa subida, o nível do rio Acre que até às 22 horas desta quarta-feira, 4, apresentava uma leve estabilidade quando registrou por algumas horas o nível de 18,40 metros de profundidade, amanheceu nesta quinta-feira, 5, com um sinal de seis centímetros de vazante, segundo a Defesa Civil Municipal. De acordo com a autoridade responsável, o manancial marcou na medição das 6 horas de hoje o nível de 18,24 metros. Já na tarde desta quinta, o rio continuou vazando e registrou na medição das 15 horas a marca de 18,26 metros.


Mesmo apresentando vazante, a situação na capital ainda é critica. Segundo a prefeitura de Rio Branco, são mais de 9 mil pessoas desabrigadas, alocadas em 25 abrigos espalhados pela capital. Cerca de 90 mil pessoas foram atingidas direta ou indiretamente pela cheia, que segundo a prefeitura, ainda não tem um levantamento preciso dos valores dos prejuízos causados em residências e comércio. Somente na zona rural, 32 comunidades foram  afetadas e os prejuízos na área ultrapassa os R$ 50 milhões.

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Na área urbana, das 4 principais pontes que cortam a cidade, três tiveram o tráfego suspenso. Apenas a Terceira Ponte, localizada na Via Verde está liberada par ao trânsito, tornando-se o único trajeto que liga o primeiro distrito da cidade com o segundo.


AJUDA VINDA DE BRASÍLIA


unnamedO ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, garantiu ainda que o governo federal dará todo o apoio ao governo e também à prefeitura de Rio Branco na reconstrução da cidade, já que cinquenta e três bairros estão debaixo d’água, atingindo diretamente mais de oitenta e quatro mil pessoas.


Ele esteve há dois dias no Acre, onde juntamente com o prefeito Marcus Viana e o governador Sebastião Viana discutem estratégias para se enfrentar a maior enchente já registrada na cidade nos últimos cento e trinta anos. Entre as medidas está o reforço das políticas habitacionais.


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A bancada federal também está ajudando a enfrentar a alagação histórica. O senador Jorge Viana frisou que os níveis históricos da cheia estão fazendo com que pessoas que nunca passaram por uma enchente também ficassem alagadas. Segundo ele, não há como calcular os danos causados às pessoas neste momento.


O senador também destacou os esforços realizados pelo governador Tião Viana e pelo prefeito Marcus Alexandre em minimizar o sofrimento das pessoas que foram atingidas pela alagação. “Se não fosse o esforço feito pelo governo e pela prefeitura, a situação das pessoas estaria muito pior”, disse.


O governo do Estado já se colocou à disposição da prefeitura de Rio Branco para ajudar na limpeza dos cinquenta e três bairros atingidos pela alagação, já que será preciso reforçar o número de equipes trabalhando simultaneamente. “O governo federal e do Estado já colocaram suas estruturas à disposição e que os empresários também nos ajudem na recuperação dos bairros”, afirmou o prefeito Marcus Alexandre.


PONTOS TURÍSTICOS DEBAIXO D’ÁGUA

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Com a cheia histórica dos rios, os principais cartões postais da capital foram atingidos pela cheia. A primeira região a sofrer com o excesso de água foi a Gameleira, ponto histórico localizado no Segundo Distrito. No último final de semana, o rio já havia invadido o calçadão.


Considerado o coração da economia popular da capital, o Camelódromo também sofre com a cheia. Todas as lojas da região tiveram que ser fechadas no inicio desta semana. A energia do local também foi suspensa e pelo que tudo indica, apesar da vazante, ainda é cedo para garantir que os autônomos voltem a exercer suas funções na região.


Em relação ao transporte coletivo, o imaginável para muitos aconteceu. Às águas invadiram o terminal urbano na quarta-feira, 4, e obrigou as empresas de ônibus a pararem por tempo indeterminado a operação de ônibus na localidade. Mais 100 mil usuários que utilizam o terminal diariamente foram prejudicados. A energia elétrica do estabelecimento também foi suspensa para evitar acidentes.


Outro ponto afetado pela cheia, é o Parque da Maternidade. Com o volume intenso das águas, que ficaram represadas, o canal transbordou e água atingiu casas e comércios nas redondezas. Até mesmo a Concha Acústiva, um dos pontos mais frequentados da capital, ficou cercada pela água.


 


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