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Temperatura política sobe junto com as águas do rio

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11021107_963355553675411_7262038905929020023_nPor um lado essa disputa entre os políticos para ver quem ajuda mais os desabrigados da enchente é positiva. Mas por outro revela o clima polarizado e hostil que vivemos politicamente no Acre. A questão partidária infelizmente não foi colocada de lado durante a tragédia natural que se abateu no Estado. Cada um defendendo os seus interesses pouco importando as consequências. Esse episódio do bate-boca do governador Tião Viana (PT) com o presidente da Associação Comercial de Brasiléia, Joaquim Lira, ilustra esse quadro político temerário. Também a disputa entre os três senadores Gladson Cameli (PP), Jorge Viana (PT) e Sérgio Petecão (PSD) para ver quem interfere mais em Brasília a favor do Acre faz parte desse cenário. Ainda, que nesse caso, a voluntariedade dos senadores acaba se tornando positiva. Eles estão no “pé” das autoridades em Brasília para garantir a liberação de recursos para o Estado e os municípios atingidos pelas enchentes. A “guerra” nas redes sociais entre militantes de políticos governistas e oposicionistas é grande. É o eterno “estado eleitoral” do nosso querido Acre.


Resposta insatisfatória
No episódio do bate-boca de Brasiléia, o governador respondeu pelo seu porta-voz de forma lacônica. “O governador não vai responder a bandido”. Espera aí, o Joaquim é o representante dos comerciantes do município. Poderiam ter sido mais diplomáticos e educados. Não importa se ele é contra ou a favor do atual grupo que governa o Acre.


Caso fácil de resolver
É preciso provar se os comerciantes de Brasiléia pagaram ou não os impostos de 2012. Esse bate-boca é completamente desnecessário. A Secretaria da Fazenda deve ter os extratos dos pagamentos ou da eventual isenção. Então por que tanta guerra?

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Articulações do Petecão
O senador Petecão me ligou e disse que está conversando direto com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, ligado ao PSD, que deverá vir semana que vem ao Acre. O foco já é a reconstrução dos municípios atingidos pelas cheias.


Recursos diretos
Petecão disse o seguinte: “O Kassab vai abrir um canal de diálogo direto com os prefeitos que sabem das dificuldades que estão passando. A reestruturação de casas, ruas, prédios públicos é da alçada do Ministério das Cidades. As ações precisam ser construídas com os prefeitos. Também vai ajudar o Governo do Estado, mas não se pode isolar os gestores municipais,” afirmou.


Cachimbo da paz
Parece que o senador Jorge Viana, que esteve com a presidente Dilma Rousseff (PT) e, o senador Gladson Cameli,  em contato direto com o ministro da Integração Gilberto Occhi fumaram o cachimbo da paz. Estão convivendo sem se arranharem tanto. Pelo menos por enquanto…


Cuidado com as frieiras, ministro
O porta-voz do Governo postou nas redes sociais o texto de uma internauta que diz que o governador Tião Viana e o prefeito Marcus Alexandre (PT) já estão com “frieiras” de tanto andarem nas águas das enchentes. Gilberto Occhi que se cuide com a “coceira”.


O alvo
A postagem tinha como alvo o ex-candidato ao governo, Márcio Bittar (PSDB). Não costumo concordar com as postagens fanáticas de quem trabalha no Governo. Mas dessa vez eles têm razão. Ficar postando críticas nas redes sociais e não dar as caras no Acre é muito cômodo, não é Bittar?


Solidariedade não tem partido
Bittar, que deve estar em Brasília ou Campo Grande (MS), poderia reunir a sua equipe e entrar em campo ou melhor dizendo na água. Ou será que tem medo de frieira? Depois vir pedir voto em 2016 e 2018 não pega bem.


Política da água
A candidata a deputada federal derrotada Marfisa Galvão (PSD) está dentro do bairro do Taquari transportando água para os desabrigados. Ela me falou que como muitos moradores têm medo de terem suas coisas roubadas não saem de casa. Mesmo com toda a alagação.


Outras equipes em ação
A equipe do gabinete da deputada Eliane Sinhsique (PMDB) está trabalhando direto nos bairros atingidos para ajudar as pessoas. Ação similar do deputado Lourival Marques Filho (PT) acampado nas regiões atingidas.


Doação bem-vinda
A ideia foi de um leitor da coluna. “Se esses políticos tiram parte dos seus salários para doarem aos seus partidos por que este mês não fazem a doação aos desabrigados?” Procede. Atualmente quem precisa mais são os alagados.


A enchente não poupa ninguém
É nessa hora do apuro que a humanidade se iguala. Não tem casas com piscinas e nem barraco ribeirinho que não rode com a força das águas. Ricos e pobres sofrem do mesmo jeito. Moradores simpáticos à FPA ou à oposição vivem os mesmos dramas diante da calamidade da maior enchente da história de Rio Branco. Apesar de algumas críticas que tenho feito a alguns políticos “exagerados” acho que de maneira geral “quase” todos estão empenhados em fazer o melhor. As vaidades e os oportunismos eleitoreiros vão dando lugar à comoção de ver o sofrimento das pessoas. A realidade social do que vivemos vai emergindo das correntezas que arrastam sonhos. Muito ainda por fazer para tornar a nossa Capital um lugar mais seguro para se viver em todos os sentidos. As ações relativas ao meio-ambiente, a infraestrutura e a economia precisam se multiplicar. Isso para que no futuro possamos contemplar as cheias do rio Acre com a beleza que traz embutida e não mais com o desespero de ver os nossos irmãos e irmãs sofrendo pela irresponsabilidade da previdência de alguns.


Obs.: Parte dessa nota foi inspirada numa postagem da minha amiga jornalista Golby Pullig nas redes sociais.


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