As vítimas da maior enchente registrada até hoje na história do Acre, onde mais de 5 mil famílias estão desabrigadas, podem receber uma ajuda mesmo que simbólica do governo rondoniense.
Embora os dois estados ainda se recuperem da tragédia natural do ano, que se repete com mais rigor no estado vizinho, sempre há espaço para a solidariedade, e o governo da cooperação não vai fechar os olhos diante da situação que assola os irmãos acreanos.
Um assessor do governo, que pediu para não ter o nome publicado, disse á reportagem que o governador Confúcio Moura (PMDB), determinou á sua equipe que estudasse uma forma para que Rondônia possa ajudar o governo do petista Sebastião Viana.
Os dois governadores se encontraram em Porto Velho, no ano passado, durante o ponto crítico da enchente que isolou aquele estado. Ainda não está definido que tipo de ajuda será levada para o Acre, mas Confúcio que retribuir a visita e prestar em nome do povo rondoniense, solidariedade ao povo acreano.
Enquanto em Porto Velho o rio madeira apresentou um sinal de vazante, com a cota recuando de 16,74 metros para 16,64 metros em 72 horas, em Rio Branco, o rio acre ultrapassou a maior cota de sua história, atingido cerca de 70 mil pessoas, segundo a Defesa Civil daquele estado.
Quando o governo rondoniense definir que tipo de ação será ofertada ao Acre, o próprio governador deve fazer uma visita oficial á capital Rio Branco e reunir-se com Tião Viana.
Lá, 5 mil famílias estão desabrigadas, a maioria ocupa abrigos públicos. O maior deles foi instalado no ginásio do SESI, que tem capacidade para 6 mil pessoas.
O governo federal liberou emergencialmente R$ 3 milhões de reais enquanto a bancada federal atua para liberar mais recursos. Diariamente a Defesa Civil dos dois estado troca informações sobre a situação do madeira em relação a BR 364, que liga Porto Velho a Rio Branco. A torcida de todos é que o madeira não avance em direção a rodovia para nã complicar ainda mais a situação crítica que enfrenta o povo do Acre nesse momento.
