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Mais de 18 mil residências e 70 mil pessoas já foram atingidas pela cheia na capital

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O rio Acre alcançou os 17,83 metros às 11h desta segunda-feira e vai continuar subindo nas próximas horas. Em Rio Branco, por causa da atual cheia que já é a maior da história, 18 mil residências e 70 mil pessoas em mais de 40 bairros foram afetados. As duas pontes centrais, a JK e a Coronel Sebastião Dantas, estão interditadas, as aulas nas escolas públicas foram suspensas e nas repartições públicas não há expediente, o que deve durar pelos próximos dias.


A cheia mudou a rotina do riobranquense, que se assusta a cada medição do manancial. Na manhã desta segunda-feira, o governador Sebastião Viana e o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre Viana, concederam coletiva para falar sobre as providências que estão sendo tomadas pelo poder público para amenizar o sofrimento do alagados.

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Antes de falar sobre o momento vivido em Rio Branco, Sebastião Viana disse que em Brasiléia o cenário do pós cheia é semelhante a uma “guerra mundial” e a afirmou a necessidade da construção de “uma nova Brasiléia”.


“A situação em Brasiléia é de cenário de guerra. Parece uma terra arrasada, parece que uma guerra mundial passou ali. Brasiléia todas as lojas da beira do rio tem 99% de serem demolidas porque não se sustentarão. É uma situação muito delicada. Há necessidade da construção de uma nova Brasiléia, do remanejamento de habitações, de mudança da cidade. Em Xapuri também há necessidade de algumas readequações”


Viana também disse que ligou hoje pela manhã para o ministro da Integração, Gilberto Occhi, que esteve no Acre na semana passada, e conversou com ele sobre a necessidade da construção de mais 2 mil casas no Alto Acre e em Tarauacá, outra cidade devastada pelas enchentes.


A priori, o governo federal assegurou o envio de 17 mil kits humanitários, com colchões medicamentos e material de limpeza para as famílias.


“Tratei com o ministro sobre as duas mil casas para o Alto Acre e para Tarauacá, que vai ajudar a dirimir também problemas futuros. Liguei hoje para o ministro da Integração. Em Rio Branco a situação é preocupante. Já foi decretado estado de calamidade e eu também queria fazer uma apelo sobre a energia. As pessoas não podem colocar uma questão individual colocando em riscos inúmeras famílias. Faço esse apelo”, pediu.


O prefeito de Rio Branco, Marcus Viana, que permanece visitando as áreas inundadas pelo rio Acre, informou que mais de 500 pessoas entre voluntários e servidores públicos trabalham na ajuda humanitária às famílias. O trabalho é feito com o suporte material de mais de 120 veículos. Para amparar as famílias, a prefeitura disponibilizou cinco abrigos espalhados pela capital.


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