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Principal conselheiro de Dilma Rousseff deve ser um tucano

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Nas décadas que faço cobertura de política nunca tinha visto um começo de governo tão desastrado como o da Dilma Rousseff (PT). Ela conseguiu em menos de dois meses deixar todo mundo descontente, inclusive, grande parte dos petistas. A mulher só toma medidas impopulares, uma atrás da outra. Parece que quem a está aconselhando é um adversário que quer ver a sua ruína. Cortou bolsas de estudo na educação, aumentou a gasolina e a energia, tirou direitos adquiridos de trabalhadores e colocou a economia do país num buraco. Acho que ninguém conseguiria fazer pior. Manteve pessoas no cargo que estavam sob suspeição das investigações da Operação Lava Jato e nomeou um ministério incompetente. Tanto que esses dias entrou em choque com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O rapaz desautorizou a “patroa” numa queda de braço interna muito perigosa que passa a imagem de um governo sem rumo em que cada um dos seus membros fala um idioma diferente.


Questão de lógica
Aumentar os combustíveis e a energia enquanto a mídia divulga a “roubalheira” na Petrobras é um contrassenso. As pessoas ficam inconformadas com razão. Levaram bilhões da multinacional brasileira e quem vai pagar a conta são os consumidores brasileiros?

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Tucanos na moita
Teve neste final de semana na casa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) uma reunião com as principais lideranças tucanas. A conclusão que chegaram é que o impeachment de Dilma pode criar um impasse no PSDB.


As razões tucanas
FHC ponderou que a queda de Dilma levará o PMDB ao poder. Nesse caso, o PSDB terá que ser avalista do novo governo. Teria que sair da oposição para um governo de convergência para “salvar o Brasil”. O ex-presidente acha isso uma “roubada” pros tucanos.


Escaramuças no Acre
Enquanto isso, um importante membro do PMDB acreano postou nas redes sociais a sua insatisfação com os tucanos daqui. Parece que o PSDB quer liderar a oposição no Estado. Mas perdeu a chance com o fiasco da candidatura de Márcio Bittar (PSDB), mesmo com o apoio incondicional de 10 partidos.


Disparates
Tem horas que não entendo o PMDB. O partido no Acre tem dois deputados federais, dois estaduais e quatro prefeitos. Não precisa ser vice de ninguém. Tem capital político suficiente para encarar candidaturas majoritárias no Estado.


Peregrina
Por falar nisso, encontrei com a ex-deputada estadual Antônia Sales (PMDB). Ela continua subindo e descendo os rios do Juruá para visitar as comunidades. Além disso, recebe diariamente os seus eleitores na sua casa em Cruzeiro do Sul. A mulher já está se preparando para 2018.


Belas solidárias
A ala feminina do PMDB, comandada pela deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB), nunca esteve tão ativa. O grupo das PMDBelas depois de promover um baile de carnaval, agora, está empenhado numa ação solidária. As mulheres peemedebistas estão recolhendo donativos para as vitimas das enchentes de Brasiléia e Rio Branco.


Petecada
O senador Sérgio Petecão (PSD) é realmente uma figura folclórica. Durante a sua eleição, em 2010, costumava dormir na casa dos eleitores pelo Estado. Agora, com a enchente do rio Acre, acampou no Palheiral, em Rio Branco, para ajudar os moradores no transporte de móveis. Uma figura.


Na cola
O senador Gladson Cameli (PP) acompanhou o ministro da integração Gilberto Occhi na viagem de volta à Brasília. Gladson vai ficar no pé do ministro para liberar rapidamente os recursos prometidos para os desabrigados com as enchentes.


A missão
Outra questão importante é fazer o ministro da integração reconhecer rapidamente o estado de calamidade de Brasiléia e de Rio Branco. Isso significa recursos diretos para os gestores desses municípios poderem trabalhar com as emergências geradas pelas alagações.


Movimento rápido
O senador Jorge Viana (PT) deu um badalado jantar na sua casa em Brasília para o ex-presidente Lula (PT). No dia seguinte estava no Acre acompanhando o ministro da integração. Jorge lida diariamente com os problemas do PT nacional e acreano. Questão de sobrevivência…

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O rescaldo de uma tragédia
Pelo menos cinco municípios foram profundamente afetados pelas cheias, Rio Branco, Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Tarauacá. Agora, a situação de Sena Madureira também está ficando complicada. Está no hora dos nossos políticos deixarem as vaidades de lado e criarem instrumentos para uma união suprapartidária. A recuperação desses municípios afetados pelas cheias será ainda mais complicada do que o socorro aos desabrigados. As possibilidades de epidemias de doenças, os prejuízos econômicos e a destruição da infraestrutura dessas cidades será um desafio para as nossas autoridades. Se ficarem querendo tirar proveito político eleitoral da situação quem vai sofrer é a população. Espero que o bom senso e o espírito humanitário prevaleça.


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