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Família denuncia abandono em meio às águas do rio Acre

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17Esquecimento. Essa é a palavra que resume a sensação de ter que esperar quase 48 horas para ser removida de uma casa alagada no bairro Cadeia Velha, no 1º Distrito de Rio Branco, capital do Acre, cidade que sofre com a cheia do rio Acre que, na manhã deste domingo, 1º de março, marcou, às 9 horas, 17,44 metros, sob constante aumento.


De acordo com Maria Silva, filha do casal de idosos dono da residência que fora tomada pelas águas do manancial foram feitas diversas solicitações ao Corpo de Bombeiros, por telefone e presencialmente, mas até a chegada da equipe de reportagem do ac24horas, nenhuma providencia havia sido tomada pelo poder público para resolver a situação dos populares.


“A gente tentou várias vezes, e nada. Minha irmã já pegou o barco aqui e foi lá, mas não adiantou nada. Eles nem vem aqui, só dizem que estão providenciando e nada.”, reclamou a mulher.

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Imagens mostram que nenhuma das casas próximas a dos pais de Maria estão com moradores na parte interna. Visto as condições alagadiças, todos já haviam sido encaminhados ou para casa de parentes ou para o parque de Exposições, no 2º Distrito de Rio Branco.


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Além disso, foi possível ver que os móveis da família haviam sido atingidos pelas águas. Geladeira, cama, fogão. Tudo estava na parte interna da casa. Roupas e objetos menores foram pendurados num assoalho improvisado, elevado a dois metros de altura do chão da casa. Na parte interna da residência, a altura da água estava em torno de 30 centímetros, contudo, o que chama mais atenção é que a casa foi construída e três metros do solo, ou seja, o nível das águas já estavam ultrapassando os três metros, e nenhuma providencia teria sido tomada para ajudar a família.


Procurado, o Corpo de Bombeiros informou desconhecer as diversas tentativas de pedido de socorro. De acordo com o órgão, apenas um chamado foi aberto e, segundo o documento, a remoção já havia sido feita, mas, obviamente, havia um erro na documentação.


De pronto, foi destacada uma equipe formada por sete voluntários e servidores públicos que, em menos de 15 minutos, chegou ao local e ajudou no translado da família até o abrigo municipal.


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