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Família denuncia falta de vaga em UTI para vítima de assalto na capital

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Um homem de 53 anos que recebeu dois tiros durante assalto na madrugada deste domingo, 22, na região do bairro Bahia Velha, está internado em estado grave no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), no bairro Bosque. O paciente precisa urgentemente de transferência para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Pedidos foram feitos, mas ainda não houve solução.


Segundo a administração do Huerb, faltam vagas no centro intensivo do hospital. Ainda de acordo com a administração da unidade de saúde, nem a Fundação Hospitalar, nem a Santa Juliana, dispõem, neste momento, de leitos vazios, o que dificulta a transferência da vítima.

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doente hospital


Segundo a família, Damião Ferreira de Souza, que é vendedor ambulante, andava com o irmão, como todos os dias, por volta das 4h30, numa das ruas do bairro, quando foi abordado por dois homens não identificados ainda pela polícia. Ao irmão de Damião, os acusados mandaram que ficasse de costas, mas ele acabou correndo, fato que pode ter levado os bandidos a atirarem três vezes contra o vendedor. Um dos tiros atingiu a cabeça do trabalhador.


A sobrinha do paciente, Eliane Lima, de 38 anos, diz que a família está abalada. Ela afirma que o hospital já foi procurado e que a transferência do homem é sempre negada. A mulher diz que não consegue entender porque o tio ainda não conseguiu vaga em outra unidade.


“Tudo que o hospital poderia fazer lá, fizeram, mas transferir ele para uma UTI ainda não. A gente precisa que isso aconteça. Pela manhã tinha duas vagas, mas eles disseram que já haviam sido preenchidas (sic)”, comenta emocionada.


Para a mulher, passar por uma situação como essa é “revoltante”. Ela diz que o “tio é um trabalhador e por pouco não teve a vida ceifada por dois criminosos”, comenta a autônoma.


Ainda segundo a mulher, “ele é um desses pacientes que precisa de muito cuidado. Ele foi cirurgiado pela manhã. Lá na emergência não é como numa UTI, que é tudo fechado. Lá ele não terá a atenção necessária”, argumenta.


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