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Rio Madeira sobe 16cm em menos de 24 horas e ultrapassa marca de 2014

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O Serviço Geológico do Brasil, através da Companhia de Pesquisas em Recursos Minerais (CPRM), informou, neste sábado, 31, que o Rio Madeira subiu 16 cm em menos de 24h e chegou a 15,46 metros, ainda ontem, sexta-feira, 30. A marca é superior à medição do mesmo dia no ano passado. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), diz que o nível segue oscilando e a situaçao é de risco.


Em 30 de janeiro passado, o rio marcava 15,44m, segundo a Agencia Nacional de Águas (ANA). Isso preocupa ainda mais as comunidades ribeirinhas daquele estado e, principalmente, pode o rio, se continuar subindo, prejudicar o tráfego de veículos na BR-364, no trecho entre as capitais Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO).

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Em todo o percurso, as áreas banhadas pelo Madeira geram preocupação a quem passa por um dos trechos mais importantes para o Acre. É pela BR-364 que o estado recebe além do combustível veicular, laticínios, frios e diversos outros produtos do gênero alimentício.


Estudo realizado pelo Centro Nacional de Alerta e Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) confirma que trechos próximos às cidades de Jacy-Paraná, Mutum-Paraná e Abunã, serão novamente os primeiros a sofrer com alagações.


“O primeiro trecho que pode ser inundado, de acordo com o Cemaden, é a área próxima da antiga Mutum-Paraná”, explicou o secretário-adjunto da pasta de Programas Especiais e Defesa Civil, José Pimentel, em entrevista à imprensa daquele estado.


Dados da prefeitura de Porto Velho (RO), disponibilizados ao ac24horas, mostram que após consulta in loco no trecho entre o perímetro da capital e o distrito de Abunã, ficou constatado que cerca de 550 famílias podem ser atingidas diretamente pela cheia.


Segundo o Executivo municipal, o trabalho está sendo realizado de maneira integrada com o governo de Rondônia, DNIT, PRF, governo do Acre e membros do Cemadem.


Em entrevista exclusiva, concedida ao ac24horas, o meteorologista Luiz Alves Neto, chefe da Divisão de Meteorologia e Climatologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), órgão vinculado ao Ministério da Defesa, explicou sobre a semelhança entre as condições climáticas de 2014, em relação à 2014.


De acordo com Luiz, a realidade é desfavorável, visto que estão previstas chuvas acima da média para a região, bem como a ocorrência, já dado como inevitável. Mesmo assim, o especialista em climas estima que neste ano as proporções da cheia devem ser menores que as do ano passado.


Questionado sobre as previsões de chuvas, Luiz diz que “pelo menos até o fim deste mês, tanto o Acre, como Rondônia, como a área da bacia do Rio Madeira, terão chuvas acima da normalidade para o período. Para fevereiro, as expectativas também são de chuvas acima da normalidade em todas as áreas citadas. Apenas em março é que o volume de chuva previsto deve cair dentro da normalidade”, esclarece o meteorologista.


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