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“Nós haveremos de priorizar a parceria com o Acre”, diz ministro da pesca

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Ministro fala das expectativas de negócios com a pesca no Acre

Antes de participar da visita técnica ao Complexo do Peixe, no KM-28 da BR-364, sentido Rio Branco – Porto Velho, o ministro da Pesca, Hélder Barbalho, conheceu o projeto de piscicultura do governo do Acre, que iniciou há quatro anos. A apresentação técnica ao ministro foi feita na Sala Castanheira, no hotel Holliday, em Rio Branco.

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O  governador Sebastião Viana disse, ao fazer uma pré-apresentação do modelo de piscicultura do Acre, que o estado deu um salto importante no setor nos últimos anos.  “O Ministério da Pesca sempre foi sensível, sempre foi parceiro com o projeto de piscicultura do Acre. Estamos a um passo de um grande salto do desenvolvimento da piscicultura no Acre, que já vem dando certo. Estamos ligados ao Pacífico pela inteorceânica e a 14 dias da China”, disse


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Governador e Ministro conversam sobre os resultados da pesca no Acre

Após conhecer o projeto, Barbalho destacou o modelo de piscicultura do Acre e reafirmou o compromisso do governo federal com a produção local. “Essa experiência pode ser um plus significativo para um  na balança comercial. Nós haveremos de priorizar a parceria com o Acre. Parabéns ao Acre pela iniciativa, que pode servir de modelo”, disse o ministro logo após assistir a exposição do projeto de piscicultura do Estado.


Após conhecer o projeto, Helder Barbalho sobrevoa várias áreas rurais que trabalham com a piscicultura no Acre.


Queda no preço da ração, aumento da renda, participação nos lucros são alguns dos resultados do projeto de piscicultura 


A estrutura societária da Peixes da Amazônia S.A. foi feita de forma que contemplasse pequenos e grandes produtores. A Central das Cooperativas, que conta com 3.500 produtores associados, é uma das acionistas ao lado de outros 15 grandes empresários. Há também ações com o governo do Estado e com fundos de investimentos.


Mas os produtores cooperados possuem a maior parte das ações da empresa, cerca de 25%, e direito a voz e voto no conselho administrativo. Além disso, podem adquirir alevinos e rações com um preço diferenciado dos que não são associados, o que proporciona maior margem de lucro.


Com isso, a expectativa é de que cada produtor lucre dois reais por quilo vendido ao frigorífico, o que vai possibilitar uma renda de dez a 20 mil reais por hectare/ano. Ou seja, quanto mais áreas destinadas à piscicultura, maior o lucro do produtor rural.


A Peixes da Amazônia S.A. almeja tanto os mercados nacionais quanto internacionais, como os países da América Latina e Ásia, utilizando a Estrada do Pacífico como meio de escoamento. O foco principal são três espécies: surubim, pirarucu, tambaquis. O mais rentável, porém mais demorado, o pirarucu, com 14 meses pode chegar a 15 quilos.


“Tenho renda mensal de cinco mil com o peixe”, diz piscicultor

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José Benicio de Melo é um exemplo de que é possível uma boa renda  a partir da piscicultura.  Ele trabalha no ramo desde 2003, em sua propriedade na estrada do Quixadá, em Rio Branco, mas diz que sua produção teve salto significativo de 2011 pra cá quando ele foi beneficiado com a construção de quatro novos tanques e passou a investir na construção de um laboratório para alevinos.


Com a venda do peixe na Semana Santa, ano passado, Benicio conta que conseguiu comprar uma caminhonete e passou a ampliar ainda mais seu negócio.


“É um mercado promissor que vem aumentando ainda mais. É preciso perseverança para ter um negócio consolidado”, diz.


O produtor acrescenta que depois da implantação da fábrica de ração o preço do produto teve queda significativa, o que diminuiu de forma considerável o custo da produção do peixe.


“Um alevino de Surubim, por exemplo, que era dois reais custa agora noventa centavos”.


 


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