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O drama de uma mãe sem teto…

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Elizane Passos de Lima, 23, mãe de dois filhos, um de três anos e outro de seis meses, vive há anos um drama de cortar o coração. A jovem mãe, desempregada, mora na rua Eleonora de Morais, no Loteamento Santo Afonso, em Rio Branco, num pequeno quarto de quatro metros quadrados, alugado, com um dos filhos, o pequeno Luiz Gustavo Passos de Lima, de três anos. O outro filho, Elizane foi obrigada a entregar ao Educandário Santa Margarida por não ter condições para criar os dois.

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DSC_0145A aflição de Elizane aumentou há cinco meses quando ela, sem dinheiro, parou de pagar o aluguel do local no valor de R$150. Por causa da dívida, segundo ela, o dono do pequeno imóvel destelhou todo o quarto para força-la a sair, mas sem ter para onde ir ela e o filho permanecem no local. A sorte é que uma vizinha e irmãos da igreja que ela frequenta a ajuda com cestas básicas. O dinheiro do Bolsa Família (R$ 35) que Elizane recebia foi cortado porque ela não fez o recadastramento no prazo dado pelo governo.


No quarto há poucas coisas. Apenas um colchão de solteiro onde ela dorme com o pequeno Luiz Gustavo, um pequeno fogão e caixas para roupa. À noite mãe e filho ficam no escuro. A energia elétrica foi cortada. Sem falar na aflição em época de chuva. “Chove aqui dentro tudo porque falta telha. É uma situação muito difícil”, diz emocionada. “O dono veio aqui tirou as telhas e aí eu consegui colocar algumas. Outro dia arrombaram até arrombaram aqui um cadeado com uma corrente que eu coloquei e levaram a minha botija. Até minha luz foi cortada pela Eletroacre porque eu devia dois meses, um setenta e poucos… e outra conta de cento e poucos…”, reforça.


A jovem mãe diz já procurou diversos órgãos públicos, já prometeram visitas assistenciais, porém até o momento ninguém apareceu. Em uma das visitas que fez ao setor do Direitos Humanos do Estado, Elizane diz que chegou a ouvir de uma servidora que “o governo está gastando demais com os haitianos por isso vai difícil lhe ajudar”.


“Eu estou desempregada, sou mãe de dois filhos, um de três anos e outro de seis meses, já andei em todas a secretarias atrás do aluguel social e não consegui. Fui ao CRAS, mas o CRAS não me deu apoio”.


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Logo após ouvir Elizane em seu pequeno quarto, ac24horas conversou com o secretário de Desenvolvimento Social do Estado, Gabriel Maia, que está em viagem para fora do estado. Após tomar conhecimento do problema, o secretário disse que na segunda-feira irá visitar Elizane e o filho para conhecer de perto o drama. A partir da visita será possível fazer o encaminhamento adequado, disse Gabriel.


“Preciso ir lá para ver a situação e ver o que podemos fazer por ela. Vai sim no que depender de mim espero ajuda-la como todos que precisam! Vamos ver a situação dela e assim poderemos dar algum encaminhamento! Vou com o pessoal da assistência básica pra vermos se há algum programa e qual seria!”, reforçou o secretário.


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