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Diabéticos reclamam de atraso na entrega da insulina pelo SUS no AC

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Diabéticos sofrem há dois meses com a falta de insulina fornecida pelo Centro de Referência de Medicamentos Especializados (Creme), localizado em Rio Branco (AC). A informação é da jovem Helen Lima, que sofre com a doença do “Tipo 1”. A estudante precisa tomar o medicamento diariamente para controlar o nível de açúcar no sangue. A falta do remédio pode prejudicar o funcionamento de alguns órgãos do corpo e causar até a amputação de membros, levando, inclusive, o diabético ao coma.


10937520_10202729919284018_290901764_nDe acordo com Helen, “há dois ou mais meses tem faltado [os medicamentos] no Creme, não somente esses, mas outros medicamentos controlados também. Quem tem condições comprar em drogarias, que aqui em Rio Branco somente dois estabelecimentos vendem, e nem sempre tem, sai em media, para mim, aproximadamente mil reais mensais”, comenta a jovem.


Ainda segundo a diabética, a preocupação dela não é somente consigo, mas também com os demais portadores da doença crônica. “Minha preocupação não é nem comigo, mas também com os outros que não podem comprar essa insulina que custa mais de cem reais para se tratar. Se não tomar, a pessoa pode até entrar em coma”, explica a estudante.

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Levantamento do ac24horas mostra que a vantagem destas insulinas de longa duração [como as utilizadas por Helen] é que elas são capazes de manter a glicemia em valores adequados por muito mais tempo do que uma insulina normal. A detemir e a glargina têm uma duração total de 20 a 26 horas – uma das mais altas no mercado – e isto permite que um diabético tenha de injetá-las apenas uma vez ao dia. A manutenção da glicemia em valores ideais traz uma série de benefícios à saúde do paciente diabético e evita boa parte das complicações da doença, incluindo episódios de hipoglicemia, que são mais comuns com o uso de outras insulinas.


Vale lembrar que os medicamentos são distribuídos com recursos do Sistema único de Saúde (SUS), em todo o Brasil, após ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) no Espírito Santo que visou obrigar todos os estados brasileiros a fornecer tanto a insulina glargina (nome comercial “Lantus”) quanto a insulina detemir (ou “Levemir”).


A reportagem procurou a Secretaria de Estado de Saúde (Sasacre), órgão responsável pela distribuição dos medicamentos no estado. Segundo o chefe da pasta, Armando Melo, todos os procedimentos necessários para a reposição da insulina já foram tomados e até a próxima sexta-feira, 16, o Creme já deve fornecer os medicamentos aos portadores da Diabetes.


“Faremos um esforço para que essa medicação esteja disponível para os pacientes até segunda-feira. O governo do Estado está se empenhando para que os problemas relacionados a medicamentos e insumos da rede hospitalar sejam sanados, de maneira que não causem nenhum prejuízo aos pacientes da rede assistencial”, garantiu o secretário de Estado de Saúde, Aramando Melo.


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