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2014: a eleição que ainda não acabou

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Apesar das urnas fechadas, os votos contados e o anúncio dos vencedores os bastidores das eleições de 2014 continuam quentes. Até a diplomação e a posse ninguém estará garantido. Como é natural no Brasil que tem uma legislação eleitoral que mais parece uma colcha de retalhos começam aparecer os “pepinos” pós eleitorais. Denúncias de todos os tipos contra vencedores. A principal vem de setores do PSDB que querem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) por conta dos escândalos da Petrobras. Mas aqui no Acre também existem situações complicadas que ainda vão gerar muita polêmica. A principal é o caso da distribuição das carteiras de pescas. A notícia publicada no jornal O Estado de São Paulo e na revista Veja coloca os dois deputados eleitos do PRB, Alan Rick (PRB) e Dra. Juliana(PRB) no epicentro da “confusão”. Por mais que queiram passar uma imagem de “quem não deve não teme” se alguns detalhes publicados se confirmarem a situação pode ficar complicada. O principal ponto da matéria que pode trazer dores de cabeças aos eleitos é a afirmação de que a Polícia Federal tem depoimentos de “falsos pescadores” dizendo que trocaram o voto pelo cinco meses de salários do defeso. Se esses depoimentos tiverem nomes de em quem votaram a denúncia será apresentada ao Ministério Público Federal e, posteriormente, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesse caso, existiriam sim elementos que podem gerar uma cassação de mandatos. Ou pelo menos uma “briga” judicial pesada.


O peru não morre de véspera
Durante a pré-campanha fui fazer uma matéria em Plácido de Castro sobre a construção de um novo porto no município. Naquela ocasião já se falava dessa operação da PF a respeito do “derrame” de carteiras de pescadores no Acre.

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Pelejas internas
Em algumas colônias de pescadores as disputas pelo comando das instituições já vem de longe. Evidente que esses cargos têm influências políticas eleitorais diretas. Afinal, as pessoas afiliadas estão “amarradas” pelo principal princípio da vida, o da sobrevivência.


Sede ao pote
O que chama a atenção nesse episódio é o número disparatado de carteiras de pescadores. Não existe dúvida que 10 mil é muita coisa. Qualquer imbecil sabe que o Acre não tem esse número de pescadores profissionais.


A quem interessa a polêmica
Se as denúncias se confirmarem e houver consequências resta saber quem serão os beneficiados. Se os votos dados aos candidatos do PRB forem anulados a oposição elegeria mais um federal, no caso, Marfisa Galvão (PSD), esposa do senador Petecão.


Outra alternativa
Mas esses processos podem ser longos. Se os eleitos do PRB tomarem posse dos mandatos e forem cassados posteriormente, existe sim chance do suplente da FPA, nesse caso, Moisés Diniz (PC do B) assumir a vaga.


Mais uma alternativa
Agora, é claro que tudo isso pode não passar de especulações. Não ser possível provar a ligação de Alan Rick e Dra. Juliana com o caso. Então todos serão felizes para sempre e o resultado das urnas será respeitado.


Fogo cruzado
Recebi uma informação (ainda não confirmada) de que o programa Fantástico da Rede Globo poderá fazer uma matéria sobre o “caso das carteiras”. Como o PRB tem ligações com a Rede Record seria mais uma ocasião para fustigar “desafetos” televisivos. O Acre e o Maranhão seriam as locações principais.


Efeitos colaterais
Se isso acontecer, o “caso das carteiras” tomara proporções maiores. O alcance nacional do Fantástico é inegável. A opinião pública pode pressionar as “autoridades” para que medidas sejam tomadas.


Não mexam com quem está quieto
Recebi um telefonema do deputado estadual Moisés Diniz (PC do B). Ele está magoado com as especulações e o uso indevido do seu nome. O Cacique deixou claro que não está atrás do mandato de ninguém.


Má digestão
A vitória eleitoral de Gladson Cameli (PP), ao Senado, com 80 mil votos de vantagem ainda não foi assimilada por alguns setores da imprensa acreana. A pancadaria continua. Claro que qualquer personagem público está sujeito a críticas. Mas calúnia já é outra coisa.


Perfil ideal
Se a atual secretária de Pequenos Negócios, Silvia Monteiro, for confirmada no cargo na próxima gestão será justo. A mulher trabalha muito. Poucas vezes vi alguém tão apaixonada pelo que faz como a Silvia. E competência não lhe falta.


Turma preparada
Alguns setores da política criticam o governador Tião Viana (PT) por manter a sua equipe de gabinete do Senado no Governo. Mas podem fazer uma avaliação do desempenho dessas pessoas. Sem dúvida, são aqueles que mais produzem.


Seria justo
Outro que pode ter um papel importante no próximo governo é o deputado estadual Geraldo Pereira (PT) que não concorreu à reeleição. Pereira conhece os dois lados da moeda. A gestão e o parlamento. Pode ajudar muito no processo.


A tendência da vida é melhorar
Tenho ouvidos alguns comentários de que a próxima legislatura da ALEAC será ainda mais fraca que a atual. Não concordo. Não conheço todos os novos eleitos, mas vejo nomes que podem dar uma melhorada nos trabalhos legislativos acreanos. Tanto da FPA quanto da oposição. Antevejo, por exemplo, bons debates entre Daniel Zen (PT) e Eliane Sinhasique (PMDB). Também me disseram que o novo deputado estadual do PC do B, Dr. Jenilson é ideológico. Socialista convicto que deve defender as suas posições na ALEAC. Ter lado no parlamento é muito importante. Além disso, o provável novo presidente da Casa, Ney Amorim (PT) é político pragmático. Não acredito que vá fazer uma gestão inócua. Ney vai querer aproveitar a oportunidade e mostrar serviço.

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