Recebi informações de alguns funcionários da prefeitura de Rio Branco que o prefeito Marcus Alexandre (PT) não quer nem ouvir falar em eleição. Nem de 2016 e, muito menos de 2018. Nesse momento o prefeito é candidato a terminar bem o seu mandato. Quer realizar projetos que serão as marcas da sua gestão como a construção da Quinta Ponte, a duplicação de algumas avenidas e o Shopping Popular. Marcus não conversa nem mesmo sobre reeleição. Acha muito cedo para pretender alguma coisa quando ainda não terminou o serviço para o qual foi eleito. No próximo ano a ordem para a equipe é concentração total para realizar os projetos estabelecidos. Política só voltará a ser assunto em 2016.
Desgaste desnecessário
Marcus Alexandre coordenou a campanha ao Governo da FPA na Capital. O processo foi intenso. Não teria mesmo sentido já entrar em outra campanha antes mesmo dos palanques de 2014 terem sido desmontados.
Política é como nuvens
Mesmo porque o quadro sucessório municipal de 2016 só será composto depois da atuação dos novos eleitos da FPA e da oposição em 2015. Precipitar um processo pode ser desgastante politicamente, custar caro e, sobretudo, não colocar os interesse da população em primeiro lugar.
Cada um no seu quadrado
Algumas lideranças políticas da FPA tentaram convencer Marcus Alexandre a estar em Tarauacá durante a cheia já que a maior parte da equipe da defesa Civil é de Rio Branco. Ao perceber que havia além do movimento humanitário o político Marcus saltou fora. Prefere estar concentrado no seu trabalho na Capital.
Candidaturas só o tempo dirá
Para disputar com Marcus é certo que a oposição fará composições. Os dois nomes naturais seriam do deputado federal eleito Major Rocha (PSDB) e da deputada estadual eleita Eliane Sinhasique. Mas nem um dos dois confirma a pretensão.
De novo outra vez?
Alguns dizem que o deputado federal Márcio Bittar (PSDB) também pode querer disputar a prefeitura da Capital. Mas não acredito que o seu desejo encontre eco nas fileiras de oposição. Bittar decepcionou muitos aliados durante a eleição de 2014.
Até tu Brutus?
Tenho um colega jornalista que sempre foi o maior entusiasta das candidaturas de Bittar. Passada a eleição o ex-fã não quer nem ouvir falar do tucano. Ficou muito decepcionado com que assistiu nos bastidores da campanha.
A surpresa
Tem um nome da FPA que poderá ter a pretensão de sonhar com a gestão da Capital. Ainda que não confirme, o deputado federal eleito Alan Rick (PRB) tem sido o sonho de alguns setores da oposição.
Lealdade em dúvida
A verdade é que alguns setores da FPA não contam com Alan Rick como aliado. No segundo turno o apresentador de TV preferiu viajar de férias ao invés de entrar na campanha de Tião Viana (PT) à reeleição. O fato foi notado e questionado.
Liberdade de articulação
Alan Rick também conversou com o senador eleito Gladson Cameli (PP) em Cruzeiro do Sul logo depois de ganhar a vaga para federal. Outro fato que não passou desapercebido pelas lideranças da FPA.
Ossos do ofício
Como jornalista e apresentador de TV é fato que Alan Rick tem relações pessoais tanto com políticos da FPA quanto da oposição. Mas acho bobagem qualquer especulação da sua trajetória ideológica como deputado federal antes de começar exercer o seu mandato.
O peso de uma derrota
Conversei com alguns deputados estaduais que foram derrotados à reeleição. Por mais que queiram mostrar não estarem abalados o abatimento e a frustração é clara nos semblantes. Agora, alguns sonham com algum “carguinho” no Governo para garantir o leite das crianças.
Fatura garantida
Dificilmente o atual primeiro secretário da ALEAC, deputado Ney Amorim (PT) não será o presidente da Casa. Mais votado nas eleições e com a experiência de dois mandatos Ney deverá ser mesmo o comandante da ALEAC em 2015.
E os outros?
Para os outros cargos mais importantes da ALEAC já surgiram alguns nomes. Para a primeira secretaria Manoel Moraes (PSB) e Maria Antônia (PROS) têm chances reais. Os dois contam com a simpatia do deputado federal eleito César Messias (PSB).
Na reserva
Outra especulação é que alguém entre os deputados estaduais eleitos pela FPA abriria mão do mandato para assumir uma secretaria de Estado. Isso para o deputado Jamyl Asfury (PEN) voltar à Casa. Só não vejo quem vai aceitar uma troca tão desvantajosa.
A salvação do PC do B
Andam especulando que César Messias (PSB) poderá ir para o DERACRE. Assim a vaga para deputado federal migraria para o suplente Moisés Diniz (PC do B). Isso mudaria um pouco a atual situação do partido dentro da FPA.
Viajando na maionese
A especulação me parece improvável. Alguém deixar de ser deputado federal para assumir um cargo executivo de secretário não me parece um bom negócio. Ainda mais que o DERACRE passa por uma difícil situação financeira.
Apreensão
Alguns funcionários do SEBRAE entraram em contato para revelar que haverá eleição para superintendente e algumas diretorias técnicas em dezembro. O motivo da apreensão é que temem que virão pessoas que não tem vínculo direto com a instituição.
Forasteiros
Como o SEBRAE já há algum tempo tem ligações estreitas com o Governo do Acre alguns funcionários acham que serão indicações política e não técnicas. Resumindo, a gestão estadual vai dizer quem deve ser o quê. Isso não agrada muita gente dentro da instituição.
Saúde irmão
O grande guerreiro da política acreana e secretário do PMDB Armando Dantas está em São Paulo cuidando da saúde. Armando é daquelas figuras mitológicas da política acreana querido até mesmo por seus adversários. Pouca gente conhece tanto da história política contemporânea do Acre como Armando. E com a vantagem de que o conhecimento dele é de quem viveu todos os momentos mais marcantes nos recentes anos. Homem de um humor refinado e alegria a flor da pele. A gente deseja que Armando volte o mais rápido possível para o Acre totalmente restabelecido. Tenho certeza que Armando Dantas irá vencer mais essa batalha.
