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Batman e Robin, a dupla dinâmica atua nas eleições do Acre

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Desde o último sábado, 18, que a campanha da FPA ao Governo está concentrada principalmente na Capital, maior colégio eleitoral do Estado. Os estrategistas priorizaram a presença do candidato à reeleição, Tião Viana (PT), nos bairros de Rio Branco enquanto outras lideranças petistas atuam no interior. E uma curiosidade é a presença constante do prefeito Marcus Alexandre (PT) em todas as agendas do candidato. Eles formam uma dupla com a intenção de sensibilizarem os eleitores da Capital a manterem vivo o “projeto” de governo que comanda o Acre há 16 anos. A campanha dos dois executivos tem sido pé no chão e na base do corpo a corpo. Uma clara tentativa de reabilitar a militância petista que esmoreceu com a longa permanência no poder.


Questão de gratidão
Marcus conseguiu se eleger prefeito de Rio Branco numa disputa acirrada. A fórmula principal, de andar muito por todos os cantos da Capital acabou funcionando. A estratégia se repete agora com Tião Viana na reta final do segundo turno.

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Pé no chão
Quem tem “puxado” essa linha de abordagem direta aos eleitores é o senador Jorge Viana (PT). Tem sido figurinha fácil nas esquinas de Rio Branco panfletando a favor da presidenciável Dilma (PT) e do irmão Tião.


Lembranças do passado
A eleição de Jorge ao Governo, em 1998, foi nessa base. Uma militância “aguerrida” lutando por mudanças políticas. Os cargos acabam criando comodismos. Se perder a militância o PT se enfraquecerá.


A oposição vai à luta
Enquanto isso, o senador eleito Gladson Cameli (PP) está “virado” atrás de votos para Márcio Bittar (PSDB), no Juruá. Por iniciativa própria realizou uma reunião com 2.500 simpatizantes da oposição, em Cruzeiro do Sul.


Liderança consolidada
Não restam dúvidas de que Gladson é atualmente a liderança política mais forte da oposição. Teve mais de 218 mil votos, 25 mil a mais do que o candidato à reeleição Tião Viana. Um capital político considerável.


Jogando com a sorte
Para muita gente o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), estava cometendo suicídio político ao lançar a esposa, Antônia Sales (PMDB), vice de Bittar. E ainda por cima tentar eleger a filha Jéssica Sales (PMDB) deputada federal. Mas os fatos provaram a inegável liderança de Vagner no Juruá.


Bem na foto
Mas os fatos mostraram o contrário. Bittar foi para o segundo turno com Antônia e, Jéssica, eleita deputada federal com expressiva votação. Podem gostar ou não do Vagner, mas a sua liderança política no Juruá incontestável.


Em que banda toca?
As relações do prefeito de Mâncio Lima, Cleidson Rocha (PMDB), que tem um vice do PC do B, com a FPA são muito boas. Resta saber para quem está pedindo votos no segundo turno se para Bittar ou para Viana. Ou está neutro?


Locutor improvisado
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) está em estado de graça depois da sua reeleição. Nesses dias, em Sena Madureira, enquanto o candidato Bittar caminhava, Flaviano fazia a animação dos militantes com um microfone nas mãos, na carroceria de uma camionete.


Insistir no erro…
Conversei esses dias com um comunista de alta patente. Perguntei as razões da insistência da campanha agressiva de Perpétua Almeida (PC do B), mesmo com as pesquisas mostrando o crescimento do seu adversário. A resposta: “ Foi uma imposição do conselho de partidos da FPA”. Será?


Queimando gorduras
O fato é que essa estratégia na campanha do Senado da FPA foi um desastre anunciado. E acabou desgastando algumas lideranças políticas importantes da coligação. Aviso de rua não faltou para a mudança de linha de campanha.

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Pesquisas “enroladas”
Não tem como se ter um quadro real de intenção de votos para a disputa do Governo do Acre. A cada dia recebo números internos das duas coligações completamente contraditórios. O mistério só terá soluções nas urnas.


Apuração para cardíaco ficar longe
A sensação que tenho é de uma disputa intensa. Tião Viana tem serviços prestados no Senado e no Governo. Mas por outro lado existem muitas insatisfações com a longa gestão do PT. O volume da campanha de Bittar cresceu no segundo turno. Desaconselho cardíacos acompanhando a apuração dos votos.


Começou bem
Nenhum político gosta de ser criticado. Esses dias na coluna chamei a atenção da vereadora Lene Petecão (PSD) sobre um discurso com fórum equivocado. Ao invés de ficar aborrecida, Lene, mandou uma mensagem agradecendo.


O papel da imprensa
O jornalismo político pressupõe a crítica. Ninguém acerta o tempo todo. Ao invés de aborrecer-se os políticos deveriam agradecer aos seus críticos. É uma maneira de melhorar um mandato que, afinal, deve ser representativo da vontade popular.


Basta de toque de recolher
Que o Acre é repleto de belezas e propício ao turismo nunca tive dúvidas. Mas o Estado não é apenas florestas, rios e índios. Existem atrações urbanas “peculiares” que podem interessar aos visitantes de outros lugares. Por exemplo, em Rio Branco músicos de alta qualidade que se apresentam na noite da cidade. Mas uma lei estúpida obriga os bares noturnos a fecharem cedo. Uma medida inócua para conter a violência, que na minha avaliação, tem outras razões muito diferentes do fato de um bar com música ao vivo ficar aberto até de madrugada. Seja Tião Viana ou Márcio Bittar, no próximo Governo, que acabem com esse toque de recolher. Deixem os nossos músicos faturarem, as casas noturnas gerarem mais empregos e os cidadãos que gostam da boemia serem felizes.


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