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Passageiro morre no Aeroporto e passa mais de 3 horas para ser removido

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Um passageiro de um vôo Gol, proveniente de Fortaleza, morreu ao desembarcar no Aeroporto Eduardo Gomes na manhã deste domingo (21) e passou cerca de três horas e meia no local devido ao veículo que o Instituto Médico Legal (IML) tem para fazer as remoções de cadáveres estar quebrado.


Segundo a Polícia Civil, o passageiro, um senhor de 60 anos, tinha diabetes e um histórico de paradas cardíacas e a análise preliminar dá conta de que sua morte foi natural.

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De acordo com funcionários do aeroporto, ele teria passado mal ainda durante o vôo e, quando desembarcou, sua situação teria piorado e ele teria caído no meio do corredor que acesso às pontes de embarque, as chamadas ‘sanfonas’, lugar pelo qual passam tanto os passageiros que estão embarcando quanto os que estão desembarcando.


Segundo eles, quem ajudou o senhor foi um funcionário da companhia TAM, um despachante que estava no local atendendo a outra demanda e correu ao socorro do homem quando este foi ao chão. O comandante da Gol que pilotou o vôo em que o passageiro estava também prestou auxílio.


Ainda de acordo com a staff do aeroporto, o funcionário da TAM chamou o controle da companhia e pediu que ele acionasse o Posto de Primeiros Socorros (PPS) do Eduardo Gomes, que chegou ao local em 15 minutos. Eles ainda tentaram reanimar o homem, mas ele não resistiu e faleceu às 11h.


Segundo o perito Ilton Soares, o delegado da Polícia Civil Jardel Oliveira chamou o IML às 12h. Na saída, os peritos perceberam que o veículo para a remoção estava quebrado, então rumaram para o local em outro veículo, chegando lá às 12h30.


Ainda de acordo com Ilton, depois de todos os procedimentos, os peritos deixaram o local às 13h para cuidar de outra ocorrência e, até o fechamento desta matéria, o corpo continuava em pleno corredor do aeroporto por falta de veículo para removê-lo. Ele só foi encaminhado à sede do IML por volta das 14h, quando uma kombi do serviço municipal SOS Funeral foi ao local.


“É absurdo porque o embarque fica prejudicado e todo mundo vê um cadáver no meio do corredor. Além disso, a família da vítima está no local e não pode remover o corpo. Isso fere a dignidade da pessoa humana de uma maneira muito profunda”, desabafou o perito.


Ele ainda explicou que essa é uma situação comum. “O veículo que o IML usa para remover cadáveres não é feito para isso, então é lógico que vai dar problema. Ele dá defeito sempre, outro dia a roda dele saiu. Hoje, a gente teve que pedir uma kombi do SOS Funeral para transportar o corpo do senhor que morreu no aeroporto”, disse Hilton.


Até a publicação desta matéria, nem o aeroporto nem a companhia aérea atenderam as ligações da nossa equipe de reportagem.


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