A exemplo das propostas de caráter social apresentadas na quarta-feira 27, o Comando Nacional dos Bancários também considera insuficientes as propostas de caráter econômico apresentadas pela Fenaban nesta sexta-feira 19, na sétima rodada de negociações da campanha salarial 2014, que incluem reajuste de 7% no salário (0,61% de aumento real), na PLR e nos auxílios refeição, alimentação e creche, além de 7,5% no piso (1,08% acima da inflação). E aprovou um calendário de mobilização para pressionar os bancos a apresentarem novas propostas que atendam as expectativas da categoria, apontando para a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir de 30 de setembro, com assembleias deliberativas nos dias 25 e 29.
Na proposta patronal um fator chamou atenção, pois garante na primeira proposta aumento real e valorização do piso. O presidente do Sindicato do Bancários do Acre Edmar Batistela, presente as negociações, explicou que, apesar desse ponto positivo, os índices de reajuste são insuficientes diante do lucro do sistema financeiro.
Batistela chama atenção ainda ao fato da Fenaban não apresentar propostas para proteger o emprego, combater o assédio moral e melhorar a segurança, que hoje são fundamentais para os bancários.
Por fim, o dirigente explica que somente com unidade e mobilização a categoria irá conseguir uma nova proposta salarial, assim convocado todos os bancários a participarem das atividades, assim como da assembleia do próximo dia 25 de setembro, na praça Povos do Floresta, centro de Rio Branco, às 16h30 em primeira convocação e às 17h em segunda convocação, onde a categoria avaliará e deliberar sobre contraproposta apresentada pela FENABAN na reunião do dia 19, assim como da deliberação acerca de paralisação das atividades por prazo indeterminado a partir da 00h00 do dia 30/09/2014.
